MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sindicatos da Itália convocam greve contra medidas de austeridade

Manifestações públicas foram organizadas em todo o país.
Paralisação será de algumas horas, segundo os trabalhadores.

Do G1, com informações da France Presse
Os principais sindicatos italianos convocaram nesta segunda-feira (12) uma greve unitária de três horas contra as medidas de rigor e austeridade, e contra a reforma das aposentadorias, enquanto o governo de Mario Monti realiza uma nova emissão de papéis de dívida pública.
Metalúrgicos marcham em Turim, ma Itália, nesta segunda-feira (12) (Foto: AP)Metalúrgicos marcham em Turim, ma Itália, nesta segunda-feira (12) (Foto: AP)
Em verdadeiro pé de guerra, a Confederação Geral do Trabalho (CGIL), a Confederação Italiana de Sindicatos (CISL) e a União Italiana do Trabalho (UIL) convocaram seus afiliados a interromper o trabalho durante três horas, na primeira convocação unitária em seis anos.
Manifestações públicas foram organizadas em toda a Itália e, em particular, diante do Parlamento, em Roma, onde os líderes das organizações sindicais devem pronunciar discursos durante a tarde.
"Estamos diante de uma situação de extrema gravidade no plano social. Os trabalhadores e os aposentados são as categorias que pagarão o preço mais alto por esta crise", disse Susanna Camusso, secretária-geral do CGIL, o principal sindicato do país.
Na noite de domingo, o presidente Monti, que durante a semana passada afirmou que a única alternativa ao seu plano de austeridade era o fracasso, recebeu representantes das três entidades trabalhadoras.
Neste encontro, Monti lembrou aos líderes dos sindicatos a "situação de extrema urgência financeira" que a Itália vive, afundada em uma colossal dívida que representa cerca de 120% de seu PIB.
Os líderes dos grupos, no entanto, saíram da reunião sem estarem convencidos por Monti. A reunião foi "totalmente insatisfatória", disse Luigi Angeletti, do UIL. Ao plano de Monti "falta mais equidade", disse Raffaele Bonanni, do CISL, que também pediu uma negociação formal entre o governo e os sindicatos.
O principal ponto de conflito para os sindicatos é a reforma do sistema de pensões e aposentadorias, um assunto que o ex-comissário europeu e agora presidente italiano decidiu atacar frontalmente, com aumento dos anos de cotação, entre outras medidas.

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