Seca foi um dos problemas, segundo presidente de cooperativa.
Produtores em Uberlândia precisaram refazer as contas.
O preço pago pelo leite ao produtor em novembro caiu 3,9% (3,5 centavos por litro) em relação ao mês anterior, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). De uma forma geral, a produção de leite em todo o país não cresceu e ficou estável em 2011. Houve seca em algumas regiões, segundo o presidente da Cooperativa Agropecuária de Leite de Uberlândia, Cenyldes Vieira. "Inicialmente, no primeiro semestre e já na entressafra, na seca, nós tivemos uma queda em captação de leite porque nós tivemos problemas climáticos no início do ano e isso deu reflexo no começo da estação seca, onde a produção caiu um pouco na região", disse.
O preço do litro de leite recebido pelo produtor em 2011 ficou 15% acima de 2010, mas os custos também subiram e foi preciso mais atenção às contas da propriedade. "Para fechar no azul o ano de 2011 tivemos que utilizar muitos subprodutos, cuidar dos custos de alimentação, ter uma maior produtividade por mão de obra. Coisas absolutamente necessárias para ter sucesso na atividade leiteira", explicou o produtor Vicente Nogueira.
Além de produtor, Vicente é o coordenador da Comissão de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras. Ele diz que o grande problema da pecuária este foram as importações e está preocupado com as previsões para o ano que vem. "2012 traz um cenário muito otimista do ponto de vista da economia doméstica. Há uma expectativa de insumos mais baratos e a produção deve crescer mais de 4% em 2012. Se em 2011 a produção foi de 31 bilhões de litros de leite, a expectativa em 2012 é que seja superior a 32 bilhões de litros. E com esse crescimento da produção, se as importações foram fortes, forem altas, seguramente o produtor terá um ano ruim. Então é preciso reunir forças: s produtores, as indústrias e o governo para que essa questão das importações seja resolvida, equalizada definitivamente", disse Vicente.
O produtor Jerônimo Ferreira, de Uberlândia, tem cem vacas em lactação e conseguiu no ano aumentar a produção diária de 1.800 para 2.400 litros. Uma média de 28 litros por vaca por dia. "A receita é fazer as contas. Você tem que buscar uma dieta com custo menor. Em Uberlândia, nós temos muitas opções, tanto do volumoso quanto do concentrado, este tem muita polpa cítrica e caroço de algodão. Cada época é uma realidade e temos que buscar no mercado aquilo que dá qualidade na dieta e custo baixo”, explicou o produtor.
O preço do litro de leite recebido pelo produtor em 2011 ficou 15% acima de 2010, mas os custos também subiram e foi preciso mais atenção às contas da propriedade. "Para fechar no azul o ano de 2011 tivemos que utilizar muitos subprodutos, cuidar dos custos de alimentação, ter uma maior produtividade por mão de obra. Coisas absolutamente necessárias para ter sucesso na atividade leiteira", explicou o produtor Vicente Nogueira.
Além de produtor, Vicente é o coordenador da Comissão de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras. Ele diz que o grande problema da pecuária este foram as importações e está preocupado com as previsões para o ano que vem. "2012 traz um cenário muito otimista do ponto de vista da economia doméstica. Há uma expectativa de insumos mais baratos e a produção deve crescer mais de 4% em 2012. Se em 2011 a produção foi de 31 bilhões de litros de leite, a expectativa em 2012 é que seja superior a 32 bilhões de litros. E com esse crescimento da produção, se as importações foram fortes, forem altas, seguramente o produtor terá um ano ruim. Então é preciso reunir forças: s produtores, as indústrias e o governo para que essa questão das importações seja resolvida, equalizada definitivamente", disse Vicente.
O produtor Jerônimo Ferreira, de Uberlândia, tem cem vacas em lactação e conseguiu no ano aumentar a produção diária de 1.800 para 2.400 litros. Uma média de 28 litros por vaca por dia. "A receita é fazer as contas. Você tem que buscar uma dieta com custo menor. Em Uberlândia, nós temos muitas opções, tanto do volumoso quanto do concentrado, este tem muita polpa cítrica e caroço de algodão. Cada época é uma realidade e temos que buscar no mercado aquilo que dá qualidade na dieta e custo baixo”, explicou o produtor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário