MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Prêmio pago pelo boi rastreado acumula queda nos últimos anos

 

Criador chegou a receber até R$ 14 a mais de prêmio por arroba.
No último embarque, valor foi reduzido para cerca de R$ 3.

Do Globo Rural
O prêmio pago aos criadores pelo boi rastreado, que é exportado para a União Europeia, caiu bastante nos últimos anos. Mesmo assim, os pecuaristas, em Minas Gerais, ainda acreditam que é um bom negócio manter a fazenda em condições de vender para o mercado externo.
Há 26 anos na lida com o gado, o pecuarista Edson Fernandes, de Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, mantém rebanhos de boi a pasto para recria e engorda. Em 2006, ele aderiu ao Sisbov, Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos. Desde então, o criador habilitou as propriedades para exportar para a União Europeia e Rússia.
Para entrar na lista é preciso ter o controle e a documentação de tudo o que é relacionado aos animais. O processo, que garante o rastreamento do rebanho, foi realizado por uma certificadora que faz uma auditoria duas vezes por ano. “Existem normas que o produtor tem que cumprir como o controle do rebanho, entradas e saídas, morte e nascimento. Enfim, ter uma gestão da propriedade, ter um histórico e isso documentado de forma auditável”, explica Cristiane Campos, representante da empresa certificadora.
Esse é um trabalho que gera custo para os pecuaristas. “O custo varia conforme o tamanho do rebanho. No caso, gira em torno de R$ 5 a R$ 6 por animal”, calcula Cristiane.
Quando começou a vender para a União Europeia, o criador Edson Fernandes chegou a receber até R$ 14 a mais de prêmio por arroba. No último embarque, feito em julho, o prêmio foi reduzido para cerca de R$ 3.

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