Portal de saúde e bem-estar fatura R$ 18 milhões por ano

 

Página na internet vence prêmio ‘Empreendedor de Sucesso’.
Empresário montou portal após ser diagnosticado com doença crônica.

Do PEGN TV

A ideia de negócio do empreendedor Daniel Wjunisk veio depois que ele foi diagnosticado com uma doença crônica, aos 20 anos.
“Nada sério; hoje eu sei que não é nada sério. Mas a primeira coisa que eu fiz foi ir para a internet procurar informação sobre aquela doença. E eu não achei nada em português”, conta Wjuniski.
A dificuldade em conseguir informações despertou o interesse do empreendedor: ele percebeu que poderia estar diante de uma oportunidade de negócio. Com um investimento de R$ 100 mil, ele criou, em 2004, o que é hoje o maior portal de saúde e bem-estar do país.
Hoje, o empresário tem mais dois sócios e contabiliza números surpreendentes: tem mais de 12 milhões de clientes cadastrados, e um faturamento anual de R$ 18 milhões.
O portal recebe mais de 10 milhões de visitas por mês. Com o aumento no número de clientes cadastrados, o portal fechou 2011 com um resultado impressionante: cresceu 100% – e venceu o prêmio “Empreendedor de Sucesso” da Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, da Editora Globo.
“Quando tem essas premiações, quando a gente vê os rankings e quando a gente analisa o nosso posicionamento versus os nossos concorrentes, a gente percebe tudo isso é fruto de um trabalho consistente que a gente vem fazendo durante os anos”, diz o empresário
O conteúdo do portal é produzido por jornalistas e profissionais da área de saúde. São mais de 200 colaboradores, entre médicos, dentistas e professores de academia. E Quem acessa a página pode tirar dúvidas e até participar de um programa de emagrecimento saudável - com acompanhamento de nutricionistas em tempo real.
O acesso às informações é livre. O internauta paga apenas para participar do chat com especialistas e do programa de pontos – baseado na contagem de caloria dos alimentos. São dois tipos de planos: as mensalidades variam de R$ 20 a R$ 30. O empresário Wjuniski diz que 75% dos usuários são mulheres na faixa etária de 25 a 50 anos.
“É a mulher que busca informação de saúde para o marido, é a mulher que busca a informação de saúde para o filho, né? Então o público é mais feminino no Brasil e em qualquer lugar do mundo”, conta