MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Grávidas reclamam do atendimento na Santa Casa de Ouro Preto, em MG

 


Por causa do mau atendimento, uma criança teria nascido morta.
Coordenador da maternidade nega negligência dos médicos.

Do G1 MG
Gestantes que precisam recorrer à Santa Casa de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, reclamam do excesso de burocracia e problemas atendimento. De acordo com as pacientes, o descaso resultou em sofrimento e problemas para os bebês.
No caso de uma delas, a criança não sobreviveu. A mãe estava com 41 semanas de gestação quando foi levada passando mal para a unidade de saúde. O médico havia marcado o parto para a semana seguinte. Segundo a paciente, o menino não se mexia, mas ela teria sido orientada a ficar calma, pois era uma situação normal. Após ser liberada, voltou pra casa em Amarantina, distrito de Ouro Preto, mas sentindo fortes contrações, retornou ao hospital. O bebê nasceu morto, e a família, inconformada, registrou um boletim de ocorrência.
O coordenador da maternidade, Carlos Alberto Sá Grise, alega que existem patologias que podem levar ao óbito fetal intrauterino. Ele afirma, ainda, que não há como o médico se resguardar nessa situação.
Outra gestante chegou ao hospital com a bolsa rompida, mas sem dilatação. Até o bebê nascer, foram vinte e três horas de sofrimento. O pai da criança revela que a esposa teria ficado no quarto durante 17 horas sem atendimento médico. A menina, que carrega uma cicatriz no pé por causa de medicamentos que recebia na veia, também não teria tido os cuidados devidos. Por isso, a mãe acreditava que a filha não resistiria.
A Santa Casa de Ouro Preto é a única maternidade da cidade e ainda recebe grávidas de municípios vizinhos. Muitas mulheres que dependem do serviço dizem que no fim da gestação, passando mal são orientadas a voltar pra casa. Assim, mesmo sem dinheiro, algumas preferem de ultima hora procurar por um atendimento particular.
Foi o que aconteceu com uma grávida que, na 39ª semana de gestação, começou a ter febre, sangramento e dores. Acompanhada de parentes, procurou o hospital de ouro preto. A cunhada teria perguntado ao médico sobre a possibilidade de uma cesariana. 0 profissional teria tido que somente faria a cirurgia mediante pagamento. O parto teria custado R$ 5 mil, quantia conseguida com a ajuda de familiares.
De acordo com Carlos Alberto Sá Grise os médicos do hospital não negam a realização de cesarianas às pacientes.

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