Fábrica do município foi fechada sem aviso prévio na sexta-feira (16).
Funcionários devem optar entre demissão voluntária ou transferência.
Agora, o sindicato da categoria quer que a empresa prorrogue o prazo de 24 horas dado aos trabalhadores para que decidam entre a demissão voluntária e a transferência para municípios vizinhos. “Onde se gera 350 empregos diretos, as portas estão fechando. A empresa tirou a cultura da região. O pessoal deixou o campo para ir trabalhar no setor calçadista. E hoje o pessoal vai para onde?”, questiona o diretor do sindicato.
Os funcionários também estão insatisfeitos com a forma como se dará a transferência para aqueles que escolherem esta opção: a empresa vai escolher o município de destino dos trabalhadores. Por e-mail, a Vulcabras-Azaleia deu justificativas sobre o caso. “Estamos fazendo a realocação dos funcionários de acordo com a proximidade dos municípios onde estes residem e a disponibilidade de vagas para a função de cada um nas fábricas que vão continuar em funcionamento. Enfatizamos, ainda, que estamos fornecendo transporte diário para todos os funcionários que optarem pela transferência”, afirmou a assessoria de imprensa.
Entenda o caso
A Vulcabras-Azaleia anunciou, na sexta-feira (16), o encerramento das atividades de seis das 18 fábricas na Bahia, nos municípios de Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Ibicuí, Iguaí e Itati. Em comunicado, a empresa informou que os 1.800 empregados destas unidades serão transferidos para as fábricas que permanecem em funcionamento.
Entre as razões para o encerramento das operações nas seis unidades, a companhia destacou o baixo volume de produção nas unidades, os elevados custos logísticos e a concorrência de calçados importados. Nas seis fábricas eram produzidos cabedais de calçados esportivos e feito sua montagem final, utilizando componentes da matriz de Itapetinga.
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