Secretaria de Saúde anunciou redução de 99% no número de casos.
Região Metropolitana da capital é o foco resistente da doença no Brasil.
A Secretaria de Saúde anunciou, na tarde desta segunda-feira (12), a redução de 99% no número de casos de filariose no Recife. Os fatores decisivos para a queda foram o tratamento coletivo e a forte mobilização comunitária, de acordo com o secretário da pasta, Gustavo Couto. A previsão é que a doença seja erradicada na capital pernambucana no próximo ano.
O combate à filariose foi declarado em 2003, por meio do programa "Xô Filariose", quando um levantamento apontou 14 bairros endêmicos na Zona Norte e Oeste do Recife. Na época, foram registrados 61 casos da doença para cada 100 mil habitantes.
“Nós decidimos optar por um tratamento em massa dos doentes por meio de uma combinação de remédios doados pela Organização Pan-Americana da Saúde [Opas] e acompanhamento de agentes de saúde ambiental. A adesão da comunidade foi fundamental”, explicou o secretário Gustavo Couto.
Até agora, 103 mil pacientes, moradores dos bairros Passarinho, Alto Santa Terezinha, Campo Grande, Brejo de Beberibe, Água Fria e Alto José Bonifácio, concluíram o tratamento, que dura cerca de quatro anos. Assim, o índice da doença na cidade caiu para 0,24 casos por 100 mil habitantes.
Em 2012, os bairros da Linha do Tiro, Nova Descoberta, Santo Amaro, Ilha Joana Bezerra, Cabanga, Afogados e Mangueira devem fechar o mesmo ciclo, totalizando 200 mil pessoas tratadas. “A nossa expectativa é erradicar a doença ano que vem, antecipando a meta estipulada pelo Ministério da Saúde em três anos. Era uma dívida nossa, pois a Região Metropolitana do Recife é o foco resistente da filariose no Brasil”, falou o secretário.
Além do tratamento em massa, houve também intensificação na limpeza urbana. “Nós nos articulamos com a Secretaria de Serviços Públicos para limpar vias e canais da cidade, locais onde se proliferam as muriçocas, um dos vetores da filariose”, disse.
O combate à filariose foi declarado em 2003, por meio do programa "Xô Filariose", quando um levantamento apontou 14 bairros endêmicos na Zona Norte e Oeste do Recife. Na época, foram registrados 61 casos da doença para cada 100 mil habitantes.
“Nós decidimos optar por um tratamento em massa dos doentes por meio de uma combinação de remédios doados pela Organização Pan-Americana da Saúde [Opas] e acompanhamento de agentes de saúde ambiental. A adesão da comunidade foi fundamental”, explicou o secretário Gustavo Couto.
Até agora, 103 mil pacientes, moradores dos bairros Passarinho, Alto Santa Terezinha, Campo Grande, Brejo de Beberibe, Água Fria e Alto José Bonifácio, concluíram o tratamento, que dura cerca de quatro anos. Assim, o índice da doença na cidade caiu para 0,24 casos por 100 mil habitantes.
Em 2012, os bairros da Linha do Tiro, Nova Descoberta, Santo Amaro, Ilha Joana Bezerra, Cabanga, Afogados e Mangueira devem fechar o mesmo ciclo, totalizando 200 mil pessoas tratadas. “A nossa expectativa é erradicar a doença ano que vem, antecipando a meta estipulada pelo Ministério da Saúde em três anos. Era uma dívida nossa, pois a Região Metropolitana do Recife é o foco resistente da filariose no Brasil”, falou o secretário.
Além do tratamento em massa, houve também intensificação na limpeza urbana. “Nós nos articulamos com a Secretaria de Serviços Públicos para limpar vias e canais da cidade, locais onde se proliferam as muriçocas, um dos vetores da filariose”, disse.
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