MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Excesso de chuva causa prejuízo a produtores de mamão do ES

 

Água causa apodrecimento das raízes e o tombamento dos pés.
Produtor acumula perda de cerca de 30% da produção da fazenda.

Do Globo Rural
O excesso de chuva tem prejudicado as lavouras de mamão do Espírito Santo. A água no solo faz as raízes apodrecerem e a planta perder resistência. Para o produtor Aroldo Cunha esse foi o período mais crítico dos últimos anos. “Planta nenhuma resiste ao excesso de chuva”, avalia.
Nos últimos 15 dias foram perdidas mais de duas mil plantas de uma das lavouras da região de Jaguaré. O produtor Aroldo Cunha deixou de colher dez toneladas de mamão por semana, com cerca de 30% da produção da fazenda.
Na fazenda do agricultor Paulo Bobbio foram cortados 500 pés de mamão do pomar. “Como o tempo está muito chuvoso, as pragas aumentam sobre a área”, explica.
De acordo com o Incaper, Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural, em todo mês de novembro choveu cerca de 300 milímetros na região. “O mamão não suporta água na raiz. O produtor precisa fazer um histórico da área. Se essa for uma área que alague, ele precisa fazer a drenagem e se prevenir”, orienta o técnico agrícola Alonso Bravim.
O café é a principal cultura do estado. A chuva de granizo em novembro atingiu o município São Domingos e destruiu completamente pés do grão. “O que aconteceu foi um evento raro. Para o café não há motivo para preocupação porque a cultura está em um período de formação de grãos e nesse período a chuva é favorável. A preocupação fica para produtores de maracujá e mamão, que são culturas sensíveis a encharcamento de solo e pela dificuldade em se fazer controle fitossanitário”, esclarece Geraldo Mendes da Silva, agrônomo do Incaper.

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