Serra Gaúcha e Vale do Rio Pardo foram as regiões mais atingidas.
Em algumas propriedades, as perdas chegam a 80%.
Em Bento Gonçalves, região de Serra do Rio Grande do Sul, a chuva de granizo durou apenas 10 minutos, tempo suficiente para danificar os pêssegos que já estavam prontos para colheita. Em Flores da Cunha, o gelo que se formou no chão parecia neve.
A imagem nos parreirais impressiona. A chuva da madrugada deixou muito gelo acumulado. Em quase 15 centímetros de gelo é possível ver o tamanho do estrago. A uva já estava na fase final da maturação, mas depois do granizo, não sobrou mais nada.Na propriedade de Gilmar Galiotto foram 150 toneladas de uvas perdidas. “Nós trabalhamos o ano inteiro com tanta dedicação e em 20 minutos tudo foi perdido”.
De acordo com os dados dos técnicos da Emater, cerca de 80% dos parreirais atingidos pelo granizo tiveram perda total.
Na Serra de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, a intensidade do temporal de granizo foi tanta que plantações inteiras de fumo foram devastadas.
Milton Renz não esperava terminar 2011 com prejuízos. Ao todo, ele faria sete colheitas nesta safra, mas só duas foram possíveis realizar. Os 48 mil pés de tabaco foram destruídos pelo gelo.
Em outra área, plantada mais tarde, o produtor Rudi Reckziegel até antecipou a colheita porque a estiagem estava provocando prejuízos, só que ele não esperava que a chuva viesse acompanhada de granizo.
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