Isenção foi criada via decreto municipal de 30 de novembro.
Até 2013, Cohab estima que quase 13 mil famílias estarão livres do imposto.
Medida vale para famílias com renda até R$ 1.600
(Foto: Divulgação/ prefeitura de Curitiba)
As famílias que adquiriram imóveis pelo programa federal de habitação Minha Casa Minha vida, em parceira com a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), estão isentos do pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). O benefício vale para aqueles considerados integrantes da Faixa 1 do programa, ou seja, possuem renda familiar de até R$ 1.600. A medida foi instaurada via decreto municipal publicado em 30 de novembro.(Foto: Divulgação/ prefeitura de Curitiba)
A isenção alcança de imediato, de acordo com a Cohab, 432 famílias que receberam apartamentos neste ano, em quatro empreendimentos nos bairros Sítio Cercado e Tatuquara. Em seguida, este benefício será ampliado para mais 3.741 famílias que serão atendidas com unidades que estão em construção nos bairros Santa Cândida, Ganchinho e Tatuquara. De acordo com o secretário municipal de habitação, Osmar Bertoldi, até 2013, o número de famílias beneficiadas deve chegar a 13 mil.
A iniciativa de se adotar a medida veio após reclamações de beneficiários do programa no bairro Novo Mundo. Segundo Bertoldi, nem mesmo a Cohab e o prefeito Luciano Ducci sabiam que estes imóveis eram tributados.
A medida vale exclusivamente para residências do Minha Casa Minha Vida construídas pela Cohab. Para os empreendimentos da iniciativa privada a isenção vale apenas para os imóveis com valor venal de até R$ 30 mil, como determina a legislação municipal. “Não foi mudado o valor venal, foi mudado o critério”, acrescentou Bertoldi.
Os apartamentos para este grupo de beneficiado têm em média 42 metros quadrados e são avaliados em R$ 45 mil. As residências construídas a partir da segunda edição do Minha Casa Minha Vida já possuem até 45 metros quadrados e valem aproximadamente R$ 57 mil. O imposto correspondia a 1% do valor do imóvel.
“R$ 450 fazem muita diferença para estas pessoas que são a camada mais pobre da nossa sociedade”, destacou o secretário.
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