MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 20 de novembro de 2011

Empresa de São Carlos, no interior de SP, cria robôs que jogam futebol

 

Empresário do setor de robótica se prepara para a Copa de 2014.
Já foram vendidos 14 equipamentos e empresa negocia mais quatro.

Do PEGN TV
Em São Carlos, no interior de São Paulo, uma empresa é referência em robótica. Foram criados robôs que são usados para educação e entretenimento. As máquinas jogam até futebol. E empresa se prepara para a Copa de 2014.
A máquina une robótica e esporte. É um jeito diferente de brincar de futebol. O robô está na filial de uma cadeia de fliperamas da zona Leste de São Paulo. Já é sucesso - e vai para as outras lojas do país. “Está tendo uma divulgação muito boa, e aí a gente vai expandir para as outras lojas”, afirma a gerente Emília Matos Garcia.
O brinquedo é fabricado em São Carlos, no interior paulista. O empresário Antônio Valério Netto criou o robogol para aproveitar o entusiasmo dos brasileiros com a Copa de 2014. “Robótica com futebol é sem dúvida uma oportunidade de todo mundo ficar conhecendo essa tecnologia no Brasil e prestar atenção nisso”, diz Netto.

A máquina custa R$ 30 mil. Pode ter dois ou quatro robôs. Ela foi desenvolvida com o apoio de um programa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Sebraetec.

“É uma ferramenta de auxílio tecnológico às micro e às pequenas empresas, que opera por meio do Sebrae nacionalmente”, diz Eduardo Rantin do Sebrae de São Carlos.

O Sebraetec resolve qualquer dúvida tecnológica. Melhora processos de fabricação e até desenvolve o produto.
Um designer enviado pelo Sebrae criou a mesa. E determinou que ela tenha 90 cm, uma altura em que dá para brincar numa posição confortável. Mas existe outro modelo mais baixo, feito para as crianças. Aqui, o controle fica solto e o jogador leva para onde quiser. Toda essa criação envolve muita pesquisa.

Vale a pena investir em pesquisa. A empresa já vendeu 14 equipamentos e negocia mais quatro. Esta foi uma das tecnologias escolhidas para representar o país na “Casa Brasil” - uma exposição realizada na África do Sul, na Copa de 2010. A experiência vai se repetir em 2014. Cada cidade-sede vai ter uma Casa Brasil. Com futebol de robôs em todas

Até a Copa chegar, os já fãs do brinquedo vão poder jogar por um portal. A empresa pretende criar ligas e premiar os melhores jogadores. O empresário vai investir R$ 50 mil no site, que deve entrar no ar em julho do ano que vem. Por bluetooth, a mesa vai enviar os dados da partida para o celular do competidor

“A partida que sai da máquina vai direto para um portal, que é o do robô gol, e posteriormente ele vai encaminhar para o Facebook e para o Twitter. Tudo isso de forma automática, em menos de dois, três minutos, aquela partida que você jogou ali com seu colega, vai estar nas redes sociais para todo mundo saber o resultado”, explica o empresário.
Nas escolasAlém do futebol, a empresa investe em educação. São quatro modelos de robôs, cada um com várias versões. Em uma escola de Ibaté, a 250 quilômetros de São Paulo, os alunos aprendem a montar o equipamento. E quando conseguem, podem até levar o robô para casa.

O curso tem oito alunos. Eles estudam robótica durante 18 meses. E saem prontos para uma nova carreira. “A robótica, hoje, é uma coisa indispensável para todas as pessoas. Então, desde utilização em casa, no trabalho, no carro, todos os lugares hoje utilizam robótica”, diz David Rigolão, dono da escola.

A empresa planeja ainda lançar robôs que auxiliem no ensino de disciplinas tradicionais, como física e matemática. “A idéia é que o robô dentro de sala de aula permita com que o aluno, ao mexer, ao manipular com o conhecimento passado pelo professor, ele aprenda mais rápido e absorva isso num tempo, daqui, por exemplo, duas ou três semanas, ele vai lembrar daquilo que ele aprendeu”, diz o empresário.

Esse trabalho deu a Antônio Valério Netto o terceiro lugar no prêmio nacional de empreendedorismo inovador, da Amprotec, na categoria empresa graduada por incubadoras.

Apostar em tecnologia e na Copa é mesmo um bom negócio. E o Sebrae trabalha para ajudar a quem investe na Copa. “De hoje até o evento da Copa, de 2014, a gente pretende que esse apoio seja perenizado na forma de melhor competitividade das empresas paulistas”, diz Rantin, do Sebrae.

Nenhum comentário:

Postar um comentário