Biquínis e sorvetes são dois dos produtos que saem mais nessa época.
Vendendo pela internet, empresas conquistam estados vizinhos e o Sudeste.
Em uma confecção no bairro da Encruzilhada, no Recife, há 32 funcionários produzindo. A fábrica também terceirizou uma parte do trabalho para conseguir chegar a quase cem mil peças este ano. “Em relação ao ano passado tá tendo um crescimento de 30%. Então a expectativa é muito boa”, diz o dono da fábrica, Fabiano Henrique.
Segundo o proprietário da fábrica, Lincoln Calixto,a produção de moda praia começou em agosto, dividindo espaço com a moda casual. Ele conta que no período de dezembro e janeiro é dada uma ênfase maior à moda praia, que chega a 60% da produção diária.
Para dar tudo certo, os empresários precisam se organizar. “Que ele esteja atento ao mercado. Conhecer bem o seu consumidor e poder oferecer algo que realmente seja demandado por ele”, ensina o economista Antônio Pessoa. Com relação ao estoque, a orientação dele é trabalhar com o mínimo possível. “Procurar comprar a preços mais baixos para facilitar a venda e fazer com que o giro da mercadoria seja o mais rápido possível”, afirma.
Um dos resultados imediatos da aproximação do verão – a estação começa oficialmente em dezembro – é ver as pessoas aproveitando a vida ao ar livre. Praias mais cheias, venda de biquínis em alta. Os fabricantes contam com vendas pela internet e se consolidam nos estados vizinhos e no Sudeste. São Paulo é um grande comprador de peças.
Também nas sorveterias é tempo de superprodução. Em uma delas, no Recife, tradição familiar de quarenta anos, o verão nunca decepcionou: a fabricação de casquinhos e de sorvetes passa de meia para duas toneladas nos meses quentes. “A gente tá trabalhando com duas toneladas de sorvetes semanalmente e, com a chegada do verão, vai dar uma reforçada no quadro de funcionários”, diz o gerente Thyago Goes.
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