Na região sul do estado, a safra deste ano será menor.
Para compensar, os produtores estão recebendo mais pela fruta.
Quase tudo foi perdido e agora, o produtor estima que apenas cerca de 30 toneladas, ou 10% do previsto, estejam em condições de venda.
Por causa da geada, Paulo decidiu eliminar parte da plantação, os pés de pêssego foram arrancados e 2,5 mil plantas deram lugar ao milho. “Optamos por diminuir a área para diminuir também os custos”, justifica.
Na lavoura de Jair Silva, a geada atingiu as plantas na época da florada. Alguns frutos nem vingaram, outros ficaram muito pequenos. Resultado: 1/4 da produção foi perdido, o equivalente a 20 toneladas.
Por conta da queda na produção, os preços reagiram este ano, o que pode compensar um pouco. "O ano passado, o quilo estava em torno de R$ 1,50 a R$ 2, esse ano o pêssego mais graúdo está entre R$ 2 e R$ 2,50, valor que cobre os custos e sobra um pouquinho, mesmo considerando as perdas", explica Jair.
Minas Gerais é o terceiro produtor de pêssego do país, só perde para o Rio Grande do Sul e São Paulo.
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