MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 20 de novembro de 2011

Alunos da rede pública e privada montam robôs em desafio no Recife

 

Tema do torneio de robótica deste ano é a engenharia biomédica.
Vinte e quatro escolas do Nordeste participam do evento.

Do G1 PE
A estudante Thays Santos, 15 anos, nunca se imaginou montando um robô. “Eu via naquela novela (Morde e Assopra, da Rede Globo) um robô tão sofisticado que parecia difícil fazer um também. A gente se empolgou muito!”, disse, orgulhosa com o protótipo que criou em conjunto com colegas de classe. Oliver, como foi batizado, é a aposta de Thays e outros alunos da Escola Estadual Oliveira Lima, do Recife, em um torneio regional de robótica.
Khátia e o colega montam robô (Foto: Luna Markman/G1)Khátia e o colega montam robô
(Foto: Luna Markman/G1)
O grupo vai disputar com outras 22 equipes de escolas públicas e privadas de Pernambuco e do Maranhão a chance de defender a região Nordeste na fase nacional do First Lego League (FLL), promovido pela Lego Education, que será em São Paulo, no início de 2012. De lá saem os participantes da etapa mundial. Nos últimos três anos, Pernambuco foi classificado para representar o Brasil.
O tema deste ano é o body forward, relativo à biotecnologia. Com este mote, os times são incentivados a explorar o mundo da engenharia biomédica, descobrindo maneiras inovadoras de reparar lesões, superar predisposições genéticas e maximizar o potencial do corpo humano.

Por enquanto, os competidores ainda estão em treinamento. A capacitação técnica dos alunos da rede estadual aconteceu no ginásio poliesportivo da Secretaria de Educação, no bairro da Várzea. Após aprenderem fundamentos básicos de robótica, eles colocaram a mão na massa para fazer o projeto de pesquisa e de robô. Todos construíram o mesmo exemplar. A diferença é que cada equipe pôde melhorá-lo.

Eles também já começaram a pensar nas estratégias que vão utilizar na hora de realizar as missões do torneio. As provas acontecem nos dias 10 e 11 de dezembro, também no ginásio poliesportivo da SEE, que fica na Avenida Afonso Olindense, 1513, na Várzea, das 8h às 18h.

Método
É o professor de física Carlos Morais quem está orientando o time de Thays. “Eles precisaram usar alguns conhecimentos do ensino médio e seguir a guia de programação, que é bem simples. É incrível como peças tão pequenas puderam se transformar em equipamentos tão bem acabados”, comentou. "Eu já tinha brincado de lego na infância, mas nada que envolvesse tecnologia assim. Não foi difícil", comentou Khátia Silva, 15 anos.
De acordo com o diretor técnico da Lego em Pernambuco, Ebrahim Rocha, o kit de montagem usa uma metodologia lúdica e intuitiva, que facilita o aprendizado dos participantes, que têm idade entre 9 e 15 anos. “É uma ferramenta de ensino multidisciplinar, que pode ser adaptada às necessidades. Neste caso, eles estão usando muita matemática e física, em assuntos como sensibilidade de luz, cálculos de distância e conversão de unidades de medidas”, explicou.


Alunos constroem protótipo  (Foto: Luna Markman/G1)Alunos constroem protótipo
(Foto: Luna Markman/G1)
CooperaçãoMoisés Ramos, 15 anos, nem sente que está estudando enquanto “brinca de cientista”. “É muito divertido. É bom que a gente sai da rotina do colégio”, falou. Aluno da Escola de Referência de Itaquitinga, Mata Norte do Estado, acabou se aliando aos concorrentes da Escola João Pessoa Guerra, de Igarassu, Litoral Norte pernambucano, que chegou por último no treinamento. “Eles estão precisando de ajuda, não custa nada, é todo mundo amigo. Assim, todos saem ganhando”, comentou.

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