Projeto está mudando a vida de agricultores familiares do Vale do Cabeleira.
Toda a produção tem venda garantida para a Conab.
O trator para bem ao lado da casinha onde está o engenho que a Associação dos Produtores Rurais do Vale do Cabeleira, em Goiás, comprou recentemente, para montar uma fábrica de rapaduras. Keiler Oliveira é o presidente da associação criada há oito anos e que agora encontrou um caminho, a fábrica já tem capacidade para produzir oito mil rapaduras por dia.
A garapa que sai do engenho segue por uma tubulação e cai direto no tacho. Para gerar economia e pouco resíduo, todo o bagaço que sobra alimenta o forno à lenha, mas mesmo produzindo com baixo custo, ainda era preciso encontrar um diferencial.Mexendo o tacho ou montando as forminhas, todo mundo ajuda na produção familiar. O que mais empolga os 13 produtores é que as rapaduras já têm comprador certo. Eles entraram no PAA, o Programa de Aquisição de Alimentos, da CONAB, e para isso, se associaram à Cooperativa de Agricultores Familiares de Rio Verde.
As primeiras rapadurazinhas renderam R$ 7 mil, dinheiro que cobriu o investimento realizado e ainda sobrou. O plano agora, até o fim do ano, é colocar cerâmica em todas as paredes, trabalho que já começou a ser feito para melhorar a fábrica e atender uma exigência feita pela vigilância sanitária.Os produtores do Vale do Cabeleira se organizam também para vender para as escolas, um mercado garantido, que traz a certeza de que a vida já melhorou.
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