MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

União de quebradeiras de babaçu garante aumento de renda no MA

 

A colheita do coco babaçu começou no Maranhão.
As quebradeiras encontraram alternativas para fazer o trabalho render mais.

Do Globo Rural
A safra de babaçu no Maranhão está no começo e as mulheres extrativistas ainda têm que andar muito nas matas para achar os cocos que caem quando ficam maduros.
A amêndoa extraída na lâmina do machado é matéria-prima para a indústria de alimentos e de cosméticos e para produção de biocombustíveis.

O trabalho é duro e se tornou fonte de renda para cerca de 250 mil famílias. O quilo da amêndoa está sendo negociado a R$ 1,10, mas nem sempre as quebradeiras têm a remuneração em dinheiro. Na zona rural de Vargem Grande, por exemplo, leste do estado, prevalece o mocambo, um negócio em forma de troca.
As mulheres de Lima Campos, no Vale do Mearim, conseguiram se livrar dos atravessadores se unindo e montando uma associação. Em vez da amêndoa in natura, elas estão vendendo o azeite de babaçu.
A renda também melhorou a vida das quebradeiras em Itapecuru Mirim, no norte do estado. Elas tiram o mesocarpo, uma espécie de farinha da casca do coco, misturam com trigo e fazem pães para as escolas do município.
O mesocarpo de babaçu substitui 20% do trigo empregado no pão destinado à merenda escolar. Na padaria, a quebradeira trabalha uma vez por semana e tem uma renda quatro vezes maior.
A renda média da quebradeira Maria Telma agora é de R$ 600 por mês. “Melhorou tudo, tenho três filhos e com minha renda realizei o sonho de reformar minha casa”, comemora.
As crianças e as nutricionistas das escolas aprovaram o novo sabor da merenda. “Muitos alunos saem de casa sem se alimentar então esse pão supre bastante as necessidades porque além de conter carboidratos, proteínas e lipídios, tem também bastante fibras", explica a nutricionista Larissa Oliveira.

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