MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

TEM DINHEIRO PARA O FMI, PARA A COPA E NUNCA TEM PARA A SAÚDE

Dilma afirma que Brasil poderá aumentar participação no FMI

Ela diz que 'jamais' aceitará critérios impostos ao Brasil em outras décadas.
Presidente se encontrou em Porto Alegre com governadores do Sul.

Tai Nalon Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (14), que o país poderá aumentar sua participação no Fundo Monetário Internacional (FMI). Ela disse também que o país não aceitará, como credor do fundo, que sejam impostas a outras nações condições semelhantes às que a entidade impôs ao Brasil nas décadas passadas.
"Hoje nós temos recursos aplicados no Fundo Monetário, possivelmente, inclusive, nós iremos ter uma maior participação. Agora, jamais aceitaramos como participantes do Fundo Monetário certos critérios que nos impuseram sejam impostos a outros países", disse, durante cerimônia de assinatura do plano Brasil sem Miséria com os governadores da região Sul, em Porto Alegre.
Na última quinta-feira (13), a presidente criticou a atuação do FMI na condução da crise internacional. "Nós sabemos o quanto nós perdemos de oportunidades nas duas décadas que estivemos sob a ingerência do FMI nas nossas políticas de investimento e de consumo", disse durante solenidade no Paraná.
Nesta sexta, ela afirmou que, ao sair da dependência do FMI, o país passa por uma "grande virada" e, ao contrário dos países ricos que, segundo ela, vivem uma "crise de soberania", o Brasil vive "um grande momento de soberania". "O Brasil, em grande parte, só voltou a crescer só quando pagamos o Fundo Monetário e nos livramos dele."
Protestos contra a crise
Dilma disse ainda que o governo concorda com as palavras de movimentos de contestação espalhados pelo mundo, em especial nos Estados Unidos.
Os participantes do Ocupe Wall Street estão acampados desde o dia 17 de setembro em um parque próximo ao coração financeiro de Nova York, protestando contra resgates a bancos durante a recessão, o que lhes permitiu recuperar lucros enquanto os norte-americanos médios enfrentam desemprego elevado e insegurança de trabalho.
"Nós concordamos com algumas das palavras que alguns movimentos têm feito ao longo dessa crise, alguma manifestação que a gente vê, por exemplo, nos EUA e em outros países."
A presidente citou frases que os participantes do movimento Ocupe Wall Street usam em seus atos, como "Não, nós não vamos pagar pela sua crise". "Nós podemos dizer isso: 'Não, nós não vamos deixar que o Brasil pague por uma crise que não é dele'", afirmou a presidente.

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