MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 9 de outubro de 2011

Produtor rural cria sistema de captação de água da chuva em GO

 

Sem o recurso, água praticamente acaba nos meses de setembro e outubro.
Água potável é consumida pelo fazendeiro e funcionários da propriedade.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Em Cabeceiras de Goiás, no nordeste do Estado, um produtor rural criou um sistema de captação de água da chuva que preserva a natureza e mantém a propriedade abastecida durante o período da estiagem.

Há 15 anos, Arno Bruno Weis produz soja e milho, numa área de 1.500 hectares. Na porta da cozinha, o produtor rural tem a data do último dia em que choveu em sua propriedade [10 de abril até o final de setembro]. Há seis anos ele desenvolveu um sistema de captação de água que o ajuda a enfrentar o período de seca.

Arno Weis conta que quando chegavam os meses de setembro e outubro, a água praticamente acabava. Ele comenta que dessa situação surgiu a necessidade de buscar alternativas. “A gente tinha uma ideia lá do sul, na região da fronteira em São Borja (RS) e Uruguaiana (RS), onde se faz muita contenção de água para a cultura do arroz. Resolvemos fazer a mesma coisa aqui. Então, fomos experimentando e ampliando a novidade”, relata.

A água chuva fica armazenada numa barragem no alto de um morro. Por causa do declive, [a água] atravessa a barreira de contenção de forma natural, ressurgindo mais abaixo numa represa. No percurso, todas as sujeiras são filtradas pelo solo. Como a área é de descida, são necessárias apenas algumas mangueiras para levar a água desse ponto até o reservatório.

A água que sai das barragens de captação vai parar na sede da propriedade, onde é utilizada para o consumo na casa do produtor e também dos quase dez funcionários que moram na fazenda. No total são quase 20 pessoas. E o melhor que ter o abastecimento garantido o ano inteiro, é ter água de qualidade.

“Eu mando seguidamente examinar [a água] porque ela aflora de cima e sempre é constatada que a água é de boa qualidade e potável para beber. Obviamente a gente passa num pré-filtro antes de beber”, observa Arno.

A funcionária da fazenda, Maria Elisabete Daltin, confirma. “A gente mora aqui há vários anos e a água é muito boa para a gente consumir para tudo, inclusive para beber”, confirma.
Com água em abundância, a grama do quintal permanece verde e o jardim, cheio de flores. Na horta, a produção de legumes e verduras é farta e o campo de futebol, usado pelos funcionários, é de dar inveja a muitos times.

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