Ele cria 70 vacas da raça gersolando que rendem 1.800 litros de leite por dia.
Além disso, um produtor rural mostra como a jabuticaba pode ser lucrativa.
Segundo ele, o gersolando é o resultado do cruzamento das raças Jersey com a Holandesa. Ele conta que o gado que é pequeno, rústico e que come pouco se comparado a outras raças, tem boa conversão alimentar, ou seja, a maior parte da alimentação vira leite. Ele cria na fazenda 70 vacas em lactação que rendem 1.800 litros de leite por dia: “É um leite que produz mais gordura, mais proteína e mais rendimento para as indústrias de laticínios, sorvetes, iogurtes e outros derivados”, explica Fausto.
Fausto acredita que essa nova raça é o futuro da pecuária leiteira em Goiás: “Dá ganho para todo mundo e é um interesse nosso também de fundir um animal altamente produtivo. Goiás está importando isso para outros estados e todo mundo tá sendo muito feliz porque todo mundo aprova, quem trabalha com gado de leite tem gostado bastante”, conta.
Fruticultura
Da pecuária leiteira vamos à fruticultura. O produtor rural Antônio Batista percebeu como o cultivo da jabuticaba poderia ser explorado em grande escala em Goiás. De acordo o produtor, a empreitada começou logo após a 2ª Guerra Mundial e, desde então, atualmente na fazenda em Nova Fátima, distrito de Hidrolândia, na Região Metropolitana, são 31 mil pés da fruta. É o maior pomar de jabuticaba do Brasil.
O cultivo da frutinha passou de geração em geração. Hoje, um dos filhos mais novos de Antônio Batista é o que mais se dedica à produção: “A gente tem que estar sempre de olho. A irrigação é importante porque a gente faz tudo através dela, por exemplo.”
A safra vai de setembro até o começo de novembro. São contratados em média 20 funcionários para trabalhar na colheita. Na fazenda, a produção chega a 400 toneladas de jabuticaba. Além de vender a fruta in natura, o produtor destina ainda 10% da produção para a indústria de vinhos, licores, aguardente e geleias.
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