MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 23 de outubro de 2011

Pecuarista aposta em gado para impulsionar produção de leite em GO

 

Ele cria 70 vacas da raça gersolando que rendem 1.800 litros de leite por dia.
Além disso, um produtor rural mostra como a jabuticaba pode ser lucrativa.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Um pecuarista de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, aposta em uma nova raça de gado para impulsionar a pecuária leiteira. Fausto Batista é pecuarista há 15 anos e explica que o gado gersolando, que é novidade nos currais goianos, representa um passo à frente na pecuária leiteira do Estado.
Segundo ele, o gersolando é o resultado do cruzamento das raças Jersey com a Holandesa. Ele conta que o gado que é pequeno, rústico e que come pouco se comparado a outras raças, tem boa conversão alimentar, ou seja, a maior parte da alimentação vira leite. Ele cria na fazenda 70 vacas em lactação que rendem 1.800 litros de leite por dia: “É um leite que produz mais gordura, mais proteína e mais rendimento para as indústrias de laticínios, sorvetes, iogurtes e outros derivados”, explica Fausto.
Fausto acredita que essa nova raça é o futuro da pecuária leiteira em Goiás: “Dá ganho para todo mundo e é um interesse nosso também de fundir um animal altamente produtivo. Goiás está importando isso para outros estados e todo mundo tá sendo muito feliz porque todo mundo aprova, quem trabalha com gado de leite tem gostado bastante”, conta.
Fruticultura
Da pecuária leiteira vamos à fruticultura. O produtor rural Antônio Batista percebeu como o cultivo da jabuticaba poderia ser explorado em grande escala em Goiás. De acordo o produtor, a empreitada começou logo após a 2ª Guerra Mundial e, desde então, atualmente na fazenda em Nova Fátima, distrito de Hidrolândia, na Região Metropolitana, são 31 mil pés da fruta. É o maior pomar de jabuticaba do Brasil.
O cultivo da frutinha passou de geração em geração. Hoje, um dos filhos mais novos de Antônio Batista é o que mais se dedica à produção: “A gente tem que estar sempre de olho. A irrigação é importante porque a gente faz tudo através dela, por exemplo.”
A safra vai de setembro até o começo de novembro. São contratados em média 20 funcionários para trabalhar na colheita. Na fazenda, a produção chega a 400 toneladas de jabuticaba. Além de vender a fruta in natura, o produtor destina ainda 10% da produção para a indústria de vinhos, licores, aguardente e geleias.

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