Itamaraty nega que medida seja reclamação formal contra o país.
Aumento do IPI, anunciado em setembro, atinge carros importados.
Países como Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos manifestaram nesta sexta-feira (14), durante reunião do Comitê de Acesso ao Mercado da Organização Mundial do Comércio (OMC), “preocupação” com a decisão do governo brasileiro de aumentar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros importados, informou ao G1 o Ministério das Relações Exteriores.
O Comitê de Acesso ao Mercado é o foro da OMC para discussão sobre medidas comerciais aplicadas pelos países. O Itamaraty negou que os países tenham formalizado queixa contra o Brasil no organismo.
Entretanto, nada impede que isso aconteça no futuro. A discussão dentro do comitê, aliás, pode ser o primeiro passo para a abertura de uma disputa comercial. Essa foi a primeira vez que o aumento do IPI foi discutido dentro da OMC.
O Comitê de Acesso ao Mercado é o foro da OMC para discussão sobre medidas comerciais aplicadas pelos países. O Itamaraty negou que os países tenham formalizado queixa contra o Brasil no organismo.
Entretanto, nada impede que isso aconteça no futuro. A discussão dentro do comitê, aliás, pode ser o primeiro passo para a abertura de uma disputa comercial. Essa foi a primeira vez que o aumento do IPI foi discutido dentro da OMC.
Além de Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos, a União Européia e a Austrália também manifestaram preocupação com o impacto nas suas exportações de veículos do aumento de 30 pontos percentuais no IPI cobrado sobre carros importados vendidos no Brasil. A medida foi anunciada no dia 15 de setembro.
O Itamaraty informou ainda que tomou conhecimento na quinta-feira da manifestação que os países fariam durante a reunião do comitê. E que se colocou à disposição das delegações para reuniões bilaterais como o objetivo de esclarecer a medida. Ainda de acordo com o Itamaraty, durante a reunião desta sexta-feira o Brasil deixou claro que trata-se de um aumento temporário (vale até 31 de dezembro) e que o país não pretende, com a decisão reduzir, o comércio internacional
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