Avaliação pode detectar se transplantado está tendo recaída.
Com inauguração, número de transplantes de medula óssea pode aumentar.
O laboratório atende aos pacientes que já fizeram transplante de medula óssea e, com a inauguração, o número de transplantes realizados no estado pode aumentar. Em Goiás, existem poucos locais que realizam o processo. No Sudoeste do estado, 36 transplantes já foram realizados, no Sul, seis e no Nordeste, cinco. No Centro-Oeste, apenas um já foi feito, em Goiânia, e no Norte de Goiás não há registros de cirurgia de transplante.
A unidade conta com um equipamento que possibilita saber se a pessoa que já fez o transplante de medula óssea está tendo uma recaída durante o tratamento. O responsável técnico pelo laboratório, o doutor Adriano de Moraes Arantes explica que o paciente pode começar a fazer o tratamento antes de ficar debilitada. “Esse aparelho determina, por exemplo, a quantidade de DNA do doador e do receptor. Ele permite ficar sabendo precocemente se a doença está voltando ou não. Porque se ela aparece no receptor, pode ser sinal de que a doença voltará em breve.”
Todos os tipos de câncer no sangue também serão pesquisados no laboratório. A ideia é desenvolver técnicas avançadas no tratamento de transplantados de medula óssea. A iniciativa beneficia os pacientes, que contarão com exames não oferecidos pelo SUS, e também para os pesquisadores, que terão condições de estudar técnicas mais modernas de tratamento. “Você agrega profissionais qualificados, você forma novos profissionais, e, naturalmente, com os projetos financiados pelas agências fomentadoras de pesquisa no país, esses pacientes que participam são beneficiados com os resultados dos exames.”
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