MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Na BA, débito de R$ 20 milhões pode comprometer atendimento médico

 

Prefeitura de Salvador deve R$ 20 milhões às Obras Sociais Irmã Dulce.
Por causa do débito, OSID quer devolver administração à prefeitura.

Do G1 BA, com informações da Tv Bahia
Um débito de R$ 20 milhões pode comprometer o atendimento médico de 115 mil pessoas em Salvador. Este é o valor que a Prefeitura deve às Obras Sociais Irmã Dulce, que administram dois postos de saúde na capital.
Por causa desse débito, as obras sociais querem devolver a administração dos postos à prefeitura. Ao todo 400 funcionários também podem perder o emprego.
Só no posto de saúde do bairro de Pernambués são 65 mil atendimentos por mês. Serviços de urgência e emergência, ambulatorial, de pediatria e ginecologia além de atendimentos oferecidos também no posto de saúde da Boca do Rio, que recebe mais de 50 mil pessoas por mês.
Segundo a OSID a dívida chega a R$ 20 milhões, pelo menos R$ 4 milhões são referentes aos recursos que deveriam ter sido destinados aos dois postos. Já o restante é relativo ao contrato do fundo nacional de saúde, que sustenta todo o atendimento do complexo Roma, que inclui o Hospital Santo Antônio e mais 14 centros de assistência. São mais de R$ 4 mil pessoas são atendidas por mês no complexo. Os atrasos da Prefeitura no repasse de dinheiro do SUS às Obras fizeram o Ministério da Saúde cancelar o intermédio da prefeitura. A partir de novembro o dinheiro do fundo nacional virá direto para as contas da OSID, mas os recursos para manter os postos continuarão passando pela prefeitura. Para evitar mais atrasos, a OSID tomou a decisão de entregar os dois postos já em novembro. Mas a secretaria municipal da saúde quer evitar isso.
“Estamos pagando 80% do débito que nós temos hoje com a OSID. Parte desse débito será pago na quarta-feira (19) e outra parte no dia 10 de novembro”, disse o secretário municipal de Saúde.
A proposta ainda vai ser analisada e por enquanto a decisão não muda.
“Nós vamos manter o aviso prévio até ser analisado essa proposta que o secretário fez para nós”, explicou o superintendente adjunto da OCID, José Eduardo.

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