MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Médicos do AM paralisam atividades para reivindicar piso salarial

 

Paralisação vai durar 24 horas. Serviços médicos eletivos estão suspensos.
Categoria quer piso de R$ 9.188,22 para quem trabalha 20 horas semanais.

Carlos Eduardo Matos Do G1 AM
Cerca de dois mil médicos que trabalham em Manaus e no interior do Amazonas paralisaram as atividades nesta terça-feira (25), para reivindicar aumento de salários e melhores condições de trabalho. Uma greve geral da categoria não foi confirmada.

Consultas, encaminhamentos para exames de laboratório e procedimentos ambulatoriais de rotina não estão sendo realizados.

As unidades do programa Médico da Família, da Prefeitura de Manaus, são as mais afetadas pela paralisação. Pelo menos 150 postos de atendimento estão fechados para a população. Os prontos-socorros e demais unidades de urgência e emergência funcionam normalmente.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas, Mário Vianna, a paralisação vai durar 24 horas. Na manhã desta terça-feira, está prevista uma coletiva com a imprensa e uma carreata pelas ruas de Manaus, com distribuição de folhetos informativos.

Ele disse que as negociações com a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) estão avançando de forma positiva, o que descarta, até o momento, a realização de uma greve geral. No entanto, a classe decidiu paralisar por um dia para informar a sociedade sobre as intenções da classe médica. "Precisamos que o público esteja ao nosso lado", argumentou Mário.

Ele explicou que a categoria reivindica a implantação do piso nacional da categoria, que é de R$ 9.188,22 para profissionais com carga horária de 20 horas. Este valor foi aprovado pelo Conselho Nacional de Medicina, pela Federação Nacional de Médicos e pela Associação Médica Brasileira. No Amazonas, um médico estatutário recebe, atualmente, R$ 1 mil e gratificações que somam até R$ 4 mil.

Um médico do programa Médico da Família recebe R$ 10 mil de salário, com carga horária de 40 horas, e mais R$ 7 mil para dedicação exclusiva. Caso o piso nacional seja aprovado pela Prefeitura, só o valor do salário cresce para R$ 20 mil.

Segundo o presidente do Simeam, as condições de trabalho em algumas unidades do Médico da Família ainda são insalubres. "Dezenas de médicos ainda trabalham em péssimas condições. Além disso, a gestão em saúde no Estado e na Prefeitura têm de ser feita por técnicos e não por pessoas advindas de indicações políticas", afirmou.

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