MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Jovens relatam brinquedos 'fora do comum' que já ganharam

 

Garoto de Brasília ganhou égua, que usa para treinar em aula de hipismo.
Jovem ganhou telescópio 'profissional'; menino pediu, e recebeu, um buggy.

Do G1 DF
Bernardo Albuquerque Pereira, de Brasília, cavalga a égua Hermosura, presente da avó (Foto: Raquel Morais/G1)Bernardo Albuquerque, de Brasília, cavalga a égua
Hermosura, presente da avó (Foto: Raquel Morais/G1)
Nada de carrinhos de plástico, bolas ou jogos de montar. Para algumas crianças, o presente ideal foge do tradicional. Esse é o caso de Bernardo Albuquerque Pereira, de 11 anos, que mora em Brasília. Há três meses, ele ganhou o que considera o melhor presente que já recebeu: uma égua.

O pequeno ganhou Hermosura da avó paterna.Em pouco tempo, a égua virou a grande paixão do menino. “É meu presente preferido. O melhor que já ganhei na vida”, afirmou.

Pereira, que monta desde os 5 anos, terminou a escolinha de equitação da Sociedade Hípica de Brasília no final do ano passado. Desde então, ele conta que pedia ao pai um animal para continuar a treinar. A égua pertencia a um amigo da família e veio de Belo Horizonte para ser testada pelo garoto.
A experiência e o temperamento dócil de Hermosura, que completa 17 anos em dezembro, agradaram pai e filho. Com o animal, Pereira conta que já enfrentou 15 provas e dois campeonatos. Em um deles, foi o vencedor da categoria que disputou.

Sempre acompanhado de um instrutor, o garoto treina com a égua cerca de uma hora por dia na sociedade hípica. Ele, que diz preferir atividades ao ar livre a jogos eletrônicos, afirmou que pretende seguir como cavaleiro. A inspiração do menino é o professor José Cabral Neto, bicampeão sênior brasileiro.
Gustavo Nascimento, de 10 anos, com o minibuggy que ganhou em 2007; carro chega aos 30 km por hora (Foto: Raquel Morais/G1)Gustavo Nascimento, de 10 anos, com o minibuggy que ganhou em 2007; carro chega aos 30 km por hora (Foto: Raquel Morais/G1)
Minibuggy
Gustavo Nascimento, de 10 anos, ganhou um minibuggy em 2007. “Meu amigo tinha, mas eu queria um. Aí minha mãe comprou”, diz. Movido à gasolina, o carrinho atinge até 30 km/h e atende a um dos pedidos do menino: dá ré.

Apesar de preferir jogos de videogame ou computador, Nascimento diz que o veículo é um dos melhores presentes que já ganhou. O garoto conta que sempre que os pais abastecem o minibuggy ele aproveita para dar algumas voltas dentro do condomínio ou sai acompanhado da família para dirigir em ruas próximas de onde mora.

Além disso, segundo o menino, o carrinho é uma das atividades garantidas em todas as visitas que recebe de amigos. “[Na época em que ele ganhou] Toda festa falavam ‘vamos fazer na casa do Gustavo’”, lembra a mãe, Ana Lúcia.

Ela conta que aos 3 anos Nascimento ganhou uma moto elétrica, que não agradou tanto como o minibuggy. De acordo com a mãe, o presente ganhado em 2007 fez tanto sucesso que também virou diversão da filha, de 13 anos.
Mateus Cavalcanti Félix Oliveira ao lado do telescópio que ganhou aos 14 anos (Foto: Raquel Morais/G1)Mateus Cavalcanti Félix Oliveira ao lado
do telescópio que ganhou aos 14 anos
(Foto: Raquel Morais/G1)
Telescópio
Mateus Cavalcanti Félix Oliveira, de 17 anos, começou a se interessar por astronomia quando ainda era criança. Com a ajuda de um binóculo simples e de textos sobre o assunto, ele buscava entender o que via no céu. Aos 10 anos, ganhou dos pais o primeiro telescópio.

“Era simples, para eu poder ver os planetas. Foi a primeira vez que vi Saturno e aí despertou mesmo o meu interesse. [...] Não tinha a resolução muito boa, só que dava para ver direitinho”, lembra.

Sem conhecer outras pessoas da idade dele que também apreciavam o assunto, o garoto passou a frequentar o Clube de Astronomia de Brasília. Lá, encontrou apoio para pedir, aos 14 anos, um equipamento melhor que o primeiro. Comprado no exterior, o novo telescópio passou cerca de quatro meses na casa de um amigo do pai, esperando que ele fosse buscá-lo.

“Quando chegou, aquele dia foi especial. Eu e minha mãe fomos buscar meu pai no aeroporto e tinha um carrinho só com a caixa do telescópio, que é enorme. Nossa, eu fiquei muito feliz”, conta.

Prestes a prestar vestibular, o adolescente, que também tem interesse por robótica, optou por Engenharia Mecatrônica. Ele diz que às vezes faz cursos gratuitos oferecidos pelo Observatório Nacional pela internet, mas que não pretende levar a paixão para a academia. Para Oliveira, astronomia é apenas um hobby.

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