MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Investimento estrangeiro soma US$ 50 bilhões no ano, o maior desde 1947

 

Recorde anterior, de US$ 48,4 bilhões, havia sido registrado em 2010.
Para este ano, Banco Central estima US$ 60 bilhões em investimentos.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O ingresso de investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somou US$ 50,4 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, o maior valor da série histórica do Banco Central, que teve início em 1947. Até então, o maior ingresso de investimentos no Brasil havia sido registrado em todo ano de 2010 - quando foram contabilizados US$ 48,4 bilhões em investimentos de não residentes.
De acordo com a autoridade monetária, o resultado registrado entre janeiro e setembro deste ano representa uma alta de 123% frente ao mesmo período do ano passado, quando totalizou US$ 22,55 bilhões.
A obtenção do recorde para os investimentos estrangeiros diretos neste ano já era esperada pelo Banco Central, que prevê o ingresso de US$ 60 bilhões em investimentos no país em todo este ano. De acordo com economistas, o aporte de investimentos na economia brasileira está relacionado, principalmente, com o crescimento da economia brasileira, além das obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Déficit das contas externas
Os dados do Banco Central mostram que o déficit em transações correntes, um dos principais indicadores das contas externas, está estável neste ano. Segundo a autoridade monetária, o resultado negativo da conta corrente somou US$ 35,98 bilhões de janeiro a setembro de 2011 - praticamente o mesmo valor de igual período do ano passado (US$ 35,36 bilhões). Para todo este ano, a estimativa do BC é de um déficit das contas externas de US$ 54 bilhões.
As contas externas são compostas pela balança comercial, pela conta de serviços (viagens internacionais, seguros, pagamento de 'royalties' e licenças e aluguel de equipamentos, entre outros) e pelas rendas (juros, lucros e dividendos).
Nos nove primeiros meses deste ano, a balança comercial registrou um superávit (exportações maiores do que importações) de US$ 23 bilhões. Entretanto, este saldo positivo foi compensados pelos déficits de US$ 27,8 bilhões da conta de serviços e de US$ 33,3 bilhões da conta de rendas

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