MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hillary Clinton condena suposto plano do Irã




Washington - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, classificou hoje um suposto plano do Irã para assassinar o embaixador da Arábia Saudita em território dos EUA como uma "perigosa escalada" do governo iraniano no uso de violência política e de apoio ao terrorismo. "Nós pedimos a outras nações que se juntem a nós e condenem esta ameaça à paz e à segurança internacionais", disse Hillary, acrescentando que o Irã deve "ser responsabilizado" no caso.

As primeiras notícias sobre o suposto plano iraniano surgiram ontem, depois de o Departamento de Justiça norte-americano ter nomeado Manssor Arbabsiar e Gholam Shakuri como suspeitos de tentar contratar um cartel do tráfico de drogas do México para matar o embaixador saudita nos EUA. Shakuri ainda está foragido, mas Arbabsiar foi preso em 29 de setembro no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, e, segundo seu advogado, vai negar as acusações.

Autoridades iranianas afirmaram que os EUA fabricaram o suposto plano para distrair a atenção dos problemas econômicos norte-americanos. O Irã, que enfrenta quatro séries de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) relacionadas ao seu programa nuclear, enviou uma carta de protesto ao Conselho de Segurança do órgão acusando os EUA de instigarem a guerra.

Os norte-americanos começaram consultas individuais com embaixadores no Conselho de Segurança da ONU - o que pode ser um primeiro passo para a condenação internacional ou para a tomada de alguma ação contra Teerã. O suposto plano "é uma flagrante violação à lei internacional e dos EUA", afirmou Hillary. Ela acrescentou que "os EUA ampliaram suas sanções contra indivíduos dentro do governo iraniano que estão associados a esse plano e apoiam o terrorismo".

Até o momento, a França e o Reino Unido afirmaram que apoiarão a demanda dos EUA por mais ações da ONU contra o Irã. Apesar disso, a Rússia e a China - dois importantes membros do Conselho de Segurança - ainda não assumiram um posicionamento claro. O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, considerou o caso "bastante bizarro". O Irã advertiu os EUA para que evitem qualquer confrontação. As informações são da Dow Jones.

 

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