MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

HC não tem prazo para retomar transplantes de medula em Curitiba

 

Atendimento a pacientes foi suspenso por medida de segurança, diz hospital.
Jovem com leucemia tem medo de perder doador compatível que encontrou.

Do G1 PR
O transplante de medula óssea de uma paciente de 21 anos com leucemia foi adiado por falta de enfermeiros no Hospital de Clínicas (HC), em Curitiba. Nesta quinta-feira (20), a diretora em exercício do HC, Marilise Brandão, disse que o atendimento aos pacientes transplantados ou que irão fazer o transplante foi suspenso por "medida de segurança".
Veja a reportagem do Paraná TV 1ª edição, da RPC TV
Segundo Brandão, neste momento apenas um paciente está sendo afetado com a paralisação. "Ninguém vai deixar de fazer o transplante. O transplante vai ser adiado. Ninguém vai perder a oportunidade de ter uma medula nova do seu doador, simplesmente vai ser adiada em alguns dias por segurança", afirmou.

O HC é o único que realiza o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Paraná. A decisão dos médicos é pela constante ausência dos enfermeiros. A direção do hospital explicou que esses profissionais que têm faltado são contratados temporariamente, porque serão substituídos por aprovados em concurso público.
A diretora ainda disse que "quando houver condições de segurança pro atendimento dos que já estão internados e pra novos pacientes, nós retornaremos as atividades normalmente". Assim, ainda não há previsão de quando esse atendimento específico será retomado.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Wilson Messias, lamentou a situação. "As pessoas que estão faltando ao serviço, principalmente no transplante de medula óssea, sem ter passado em concurso público: é lamentável. Se estão faltando em retaliação, é lamentável", repetiu.
De acordo com a diretora em exercício, os enfermeiros aprovados em concurso começam a trabalhar em novembro. O contrato dos temporários vai até dezembro.
Para a paciente que tanto aguardou por um doador compatível, o medo é de perdê-lo. "O hospital não tem funcionário, também não me diz quando vou fazer o transplante. E se o meu doador some, e se o meu doador fica doente e aí eu perca a chance de ficar curada por causa da administração do hospital", reclamou a jovem

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