MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Figueirense brinca no Olímpico e vence o Grêmio por 3 a 1

 

Elias faz um gol e comanda equipe catarinense na tarde desta quarta-feira

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
 
O Dia das Crianças foi de festa para o Figueirense e seus torcedores. Em Porto Alegre, os catarinenses brincaram de jogar futebol, e deixaram o Grêmio na roda com a vitória por 3 a 1 conquistada na tarde desta quarta-feira, reafirmando a invencibilidade de oito anos no Estádio Olímpico.
Elias, Aloísio e Wellington Nem marcaram os gols do Figueira, que sobe provisoriamente para a nona colocação, com 41 pontos. Edcarlos descontou para o Grêmio - ainda com 39, por enquanto no 12º lugar.
Pela 30ª rodada, o Grêmio visita o Santos às 16h do próximo domingo, na Vila Belmiro. Antes, às 18h de sábado, o Figueirense recebe o América-MG, no Estádio Orlando Scarpelli.
Aloisio comemora gol do Figueirense sobre o Grêmio (Foto: Wesley Santos/Agência Estado)Aloísio, ex-Grêmio, abriu o caminho para a vitória do Figueirense (Foto: Wesley Santos/Agência Estado)
Brincadeira
Em sua própria casa, o Grêmio decidiu ser um anfitrião afável. E ofereceu ao Figueirense o presente: entrar na área de Victor estava mais fácil que roubar pirulito de um bebê.
Bem posicionado no 4-4-2 com meio-campo em losango, o time catarinense fechou espaços e não deixou o Grêmio entrar na brincadeira. Com a bola, só quem participava eram os visitantes.
Inicialmente voltado à defesa, o Figueirense diagnosticou a facilidade para avançar frente à passividade gremista. Em ritmo de feriado, os tricolores apenas assistiram aos gols quase simultâneos de Aloísio e Elias, após os trinta minutos.
Sem infiltrações, o Grêmio passou a arriscar de longe, com Douglas e Marquinhos - ambos acertaram o travessão.
Feriado
Elias foi o regente do Figueirense e foi errar o primeiro passe apenas aos 15 do segundo tempo. De seus pés organizaram-se as melhores transições do time, que segurou o Grêmio com naturalidade.
No intervalo Celso Roth ainda tentou reanimar a equipe. Saíram Rafael Marques e Escudero, entraram Gilberto Silva e Miralles. Os problemas técnicos, entretanto, persistiram - principalmente os erros nos passes e cruzamentos.
Sem conseguir entrar na área, o Grêmio investiu na bola alta. Douglas cruzou para Edcarlos, zagueiro que recebia críticas pela participação no primeiro gol do Figueira. E, de cabeça, ele fez 2 a 1, dando indícios de uma reação à moda tricolor. Seis minutos depois, entretanto, Wellington Nem brilhou. Primeiro, brincou de pega-ladrão com Gilberto Silva. Depois, de pique-esconde com Victor. Driblou ambos, e fez o terceiro gol do Figueira, destruindo um sistema defensivo que estava de feriado.
Ele, na sequência, desperdiçou mais três chances para golear, exagerando nas firulas. Gremistas, atônitos, procuraram os portões de saída do Olímpico. O Figueira, alguns pensavam, não sabe brincar.

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