Poços artesianos construídos pelo Incra não funcionam.
Agricultores têm dificuldade para diversificar a lavoura.
A fazenda tem 123 hectares e 20 foram usados para assentar as famílias. O Incra foi responsável pelos investimentos de implantação do projeto que previa a perfuração de dois poços artesianos. Um deles nunca funcionou.
“Foi perfurado o poço e colocada a bomba, mas falta colocar cano. Infelizmente, não teve mais esse trabalho”, lamenta Flávio de Lima, coordenador do assentamento.
O agricultor José Carlos de Almeida, que cansou de esperar a finalização das obras, arrumou dinheiro emprestado e perfurou um poço caseiro. “O meu poço só é suficiente para o meu consumo. Não dá para os outros. O certo seria os poços artesianos estarem funcionando. Aí teria água à vontade para todo mundo”, diz.
O agricultor Nilton Souza usa um balde para tirar água de um antigo pesqueiro, que fica a 500 metros da casa onde mora.
O primeiro poço perfurado no assentamento chegou a funcionar, mas hoje está coberto por lona. Segundo os assentados, a bomba responsável pelo abastecimento de 20 famílias não funciona há quase um ano. A princípio, o problema seria o painel fixado em condições precárias. Um eletricista foi chamado, mas não resolveu.
A agricultora Nadir Petente armazena água da chuva em uma caixa e recorre ao regador para usá-la.
O Incra informou que está apurando porque os poços não funcionam e vai cobrar das empresas que fizeram o serviço a solução dos problemas.
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