MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Em jogo eletrizante e aberto, Avaí arranca empate do Atlético-GO


R7

Concretizando as previsões, o estádio da Ressacada estava praticamente lotado para o embate entre Avaí e Atlético-GO da tarde desta quarta-feira. Para a tristeza do torcedor catarinense, o time da casa não teve competência para reverter o ímpeto dos goianos, desperdiçou um pênalti e ficou só no empate em 2 a 2. No entanto, o que se pôde perceber após o apito final, principalmente pelo fato de gol de empate ter saído aos 45 do segundo tempo, foi o grito confiante e o aplauso de reconhecimento.
Em uma partida completamente aberta e emocionante, com uma jogada ofensiva para cada lado e muito trabalho para os goleiros Márcio e Felipe, que tiveram ótimas atuações, não faltou torcedor com mão na cabeça diante das investidas sem sucesso de ambas as equipes.
O Avaí abriu o placar com gol de Willian se aproveitando de uma falha de marcação da defesa do Dragão. Aos 36, com falha do goleiro Felipe, foi a vez de Anselmo marcar para os visitantes. Aos 42, em jogada brilhante de Vitor Junior, os visitantes viraram. No entanto, na segunda cobrança de penalidade, aos 45 do segundo tempo, o Avaí deixou tudo igual.
O Jogo - Para o desespero de Hélio dos Anjos, que se descabelava na área técnica, o Avaí mandou no jogo durante quase todo o primeiro tempo. Por sorte, e também por eficiência, o Dragão reagiu faltando dez minutos, equilibrou a partida e marcou duas vezes diante de um anfitrião assustado.
Com troca de passes de time líder de campeonato, o Avaí conseguiu colocar o Atlético-GO "na roda", como diz a gíria. Com o domínio de bola e a destreza em colocar Willian e Robinho na cara do gol, os catarinenses centralizaram quase todas as ações ofensivas dos primeiros 35 minutos.
Logo aos 15 minutos, foi Lincoln que se aproveitou da zaga aberta do adversário para bater de pé esquerdo, de fora da área, mas pela linha de fundo. Dois minutos depois, o astro azurra executaria cobrança primorosa de falta na cabeça de Gian, que também jogou para fora.
No lance seguinte, finalmente o Avaí abriu o placar. A mania dos laterais de avançar com a bola e lançar Willian deu resultado. Aos 19 minutos, Daniel achou o capitão da equipe sem marcação no meio da área e fez o passe na medida para Willian dominar, escolher o canto e sair para o abraço.
O Atlético-GO recolocou a bola no centro do gramado, perdeu e tomou um sufoco quando Willian recebeu na entrada da área e bateu para fora. A pressão total do Avaí demorou, mas foi amenizada pelos visitantes, que decidiram dominar a partida no meio-campo, a mesma estratégia dos donos da casa.
Após duas chances com Bida, aos 24 e aos 31, sendo que a primeira foi pela linha de fundo e a outra brilhantemente defendida por Felipe, foi justamente o goleiro do time catarinense quem falharia decisivamente para o gol de empate do Atlético-GO.
Em contra-ataque veloz, Anselmo recebeu a bola e bateu, descompromissadamente. O camisa 1 do Avaí aceitou e viu a bola passar entre suas mãos e os visitantes igualarem o placar, aos 36. Seis minutos mais tarde, dessa vez sem falha do goleiro, o meia Vitor Junior, que retornou ao time titular, proporcionou um dos gols mais bonitos de todo o Brasileirão.
O camisa 10 recebeu a bola próximo da intermediária após belo passe de letra de Bida e arrancou em velocidade, driblando Bruno Silva, deixando Gian no chão, cortando Dirceu, tirando o doce da boca do goleiro Felipe e batendo firme para virar o placar.
Ousado, o comandante do Avaí trocou o zagueiro Dirceu pelo meia Cleverson para o segundo tempo. O resultado da alteração foi uma partida ainda mais aberta para ambos os lados. Quem mais conseguiu se aproveitar da fragilidade alheia foi o Atlético-GO, que partiu para cima do Avaí.
Se não fosse o goleiro Felipe, com defesas incríveis aos seis e aos nove, a trave, que livrou o perigo aos dez, e a falta de pontaria de Anselmo, que desperdiçou todas essas oportunidades, o Avaí teria sido massacrado também no placar, já que abusava da sorte.
Com duas alterações corretivas, o Avaí esboçou uma reação nos minutos seguintes à pressão. Aos 22, Cleverson obrigou Márcio a praticar uma defesa muito difícil. Aos 27 não houve necessidade, já que Junior Urso acertou a trave.
Aos 29, ocorreu o lance que deixou o pensamento de "não era para ser" na cabeça do torcedor do Avaí. Lincoln bateu escanteio, Rafael Coelho cabeceou consciente para o gol e Agenor fez bela defesa com o pulso. O problema é que Agenor não é goleiro e foi devidamente expulso. Na cobrança de pênalti de Willian, Márcio, esse sim camisa 1, caiu do lado direito e fez a defesa segura.
O Atlético-GO se fechou, o Avaí se abriu e a tônica dos últimos minutos foi de pressão total dos catarinenses, inflamados pela força da arquibancada. Em jogada imprudente de Thiago Feltri, que derrubou Cleverson na área, mais um pênalti a favor do Avaí. Willian chamou a responsabilidade e, sob o incentivo da torcida, bateu forte e alto, sem chances para Márcio, deixando tudo igual na Ressacada.

 

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