Agência Estado
Em seguida, o Palácio do Planalto divulgou também uma nota em que a própria Dilma defendeu o ministro. "Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente", disse a presidente no texto, acrescentando que o governo não condena sem provas e parte do princípio da "presunção da inocência".
"Foi um encontro para que eu esclarecesse todos os fatos, todas as acusações que tenho sofrido nos últimos dias. Dei detalhes, desmascarei todas as mentiras", afirmou Orlando.
"Informei de outras medidas judiciais que estudo para preservar a minha honra e a da minha família, porque é inaceitável para mim conviver com qualquer tipo de suspeição", completou ele na noite de ontem.
O ministro repetiu que havia pedido investigações à Polícia Federal e ao Ministério Público e aberto seus sigilos fiscal e bancário e votou a repetir ter recebido o apoio da presidente.
Questionado se continuava então no cargo, garantiu que sua saída nunca havia sido discutida nem no partido nem no Palácio do Planalto. "Não há nenhum tipo de discussão desse assunto. Até onde eu sei, só houve especulação, dúvidas em torno de publicações, mas a presidente se mostrou absolutamente tranquila, atenta a todas as explicações que fiz e confiante", afirmou.
Orlando passou o dia despachando normalmente no ministério. Evitou conversar com a imprensa durante todo o dia, mas investiu tempo para redigir uma longa nota, publicada no site do Esporte, com explicações sobre todas as denúncias que surgiram ao longo dessa semana.
Ao ser chamado por Dilma, chegou ao Planalto com o carro oficial, mas evitou a entrada principal. Visivelmente abatido, o ministro mostrava no rosto os efeitos da semana difícil. Ao final da entrevista concedida no Salão Nobre do Palácio do Planalto, era esperado pelo assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, de quem recebeu um forte abraço e palavras de apoio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário