Em vez de serem descartados, os materiais são doados a cooperativas.
Reportagem faz parte da série 'Responsabilidade Social', do Bom Dia Goiás.
Na concessionária, a substituição de peças gera grande quantidade de resíduos. Só de papelão são 1.300 quilos por mês e são acumulados, em média, 400 filtros de ar, que são frequentemente trocados nos caminhões.
A diretora da concessionária, Rosana Gedda, explica que os materiais podem ser mais bem utilizados quando enviados para oficinas e cooperativas: “Por um tempo, nós não tínhamos o destino correto para esses materiais mas, depois, nós nos reorganizamos e passamos a dar o destino adequado. O papelão e os filtros vão para uma instituição de catadores de recicláveis e também estimulamos esses catadores a transformar esse material”, conta.
Primeiramente, os produtos são enviados para uma oficina de reciclagem, que fica em uma universidade da capital. A professora de design Edith Lotufo ajuda a elaborar os materiais. Os cilindros de metal ganham forma, textura e cores: “A gente tem que valorizar tudo isso que a natureza nos fornece, a transformação da matéria prima, e não tratar como um material simplesmente descartável”, afirma a professora.
A iniciativa gerou oportunidade de emprego e renda para trabalhadores de outra cooperativa de reciclagem de lixo, que fica no Jardim Conquista, em Goiânia. A matéria-prima que abastece a cooperativa também vem da concessionária de caminhão, que é parceira e desenvolve o projeto.
Com a ação, os trabalhadores aprenderam as técnicas de produzir o artesanato. A professora Edith Lotufo coordena o grupo e auxilia no processo de criação. Os objetos podem ser produzidos em larga escala e são vendidos em eventos e feiras. Os preços das embalagens sustentáveis variam entre R$ 6 e R$ 30 e das luminárias trabalhadas entre R$ 40 e R$ 60.
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