MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Chef francês dá dicas de como melhorar a qualidade de pães em MS

 

Especialista está ensinando técnicas para 40 alunos em Campo Grande.
Intenção é aprimorar produção de pães, doces e salgados vendidos.

Do G1 MS
Profissionais da panificação estão recebendo ajuda de um chefe de cozinha francês, que está em Campo Grande ministrando um curso para aprimorar as técnicas da produção de pães, doces e salgados. Cerca de 40 alunos vão passar uma semana aprendendo os segredos, e a intenção é aprimorar a produção desses alimentos vendidos na capital sul-mato-grossense.
O presidente do Sindicato da Indústria de Panificação em Mato Grosso do Sul, Raul Barbosa, fala sobre a qualidade dos alimentos. "Os produtos de Campo Grande hoje não ficam longe dos de Belo Horizonte, de São Paulo, de lugar nenhum. Eu viajo muito por aí e hoje estamos com os produtos de primeira classe", afirma Barbosa.
A empresária Diles Bigolin Gueno está há 18 anos à frente de uma padaria e explica que, para o empreendimento dar certo, investe na qualificação constante dos profissionais. Ela e outros quatro funcionários estão participando do curso. "Eu vim principalmente para aprender fazer aquele pão francês de casca grossa", disse a empresária.
O padeiro Ronaldo Cardoso de Lima disse que aprendeu um segredo importante que deve mudar totalmente a produção do tradicional pãozinho. "O descanso da massa de um dia para o outro, mais de 12 horas, a fermentação do pão, ele desenvolve melhor a maciêz. É muito bom", enfatiza Lima.
Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelam que a panificação está entre os seis maiores seguimentos industriais do país. O grande desafio hoje é descobrir novas tecnologias para se firmar neste cenário de peso econômico. A maioria é formada por micro e pequenas empresas, com faturamento anual estimado em mais de R$ 44 milhões.
Segundo informações do setor, existem hoje em Mato Grosso do Sul cerca de 400 padarias, 160 só em Campo Grande. Mercado que atende mais de 180 mil clientes que desembolsam, por ano, R$ 160 milhões.
Para o chefe francês Dominique Ecali, o empresário da panificação deve se atualizar sempre e ficar de olho principalmente na concorrência. "O mercado mundial se torna cada vez mais exigente. A gente não pode mais só falar de mercado nacional, tem que falar de mercado mundial, deve se inspirar nos outros, não pode ficar no nosso cantinho isolado. O segredo é a qualidade da matéria-prima e do processo, não existe algo específico, e sim o conjunto", opina Ecali.

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