MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cavalo usado em terapia de pessoas com deficiência é furtado no DF

 

Segundo a proprietária, é a quinta ocorrência nas redondezas em outubro.
Ocorrência não foi registrada porque Polícia Civil do DF está em greve.

Do G1 DF
O furto de um cavalo na madrugada desta segunda-feira (24) pode prejudicar as atividades de um instituto de equoterapia em Vicente Pires, no Distrito Federal. De acordo com a dona do estabelecimento, Marcela Pimentel, Caramelo, o cavalo furtado, atendia semanalmente cerca de 30 crianças com deficiência. Com a greve da Polícia Civil, o caso não pôde ser registrado.
"Já procuramos nas redondezas. A gente acha que foi um carroceiro. Mas, como a polícia está em greve, não pudemos registrar a ocorrência e a procura está sendo por nossa conta”, disse Marcela.
Segundo a proprietária do instituto, este não é o primeiro roubo que aconteceu em outubro nas proximidades do local. Ela afirmou que, somente neste mês, uma empresa em reformas separada da organização apenas por uma tela de arame foi invadida quatro vezes. Na última, há cerca de cinco dias, também levaram cabrestos usados na equoterapia.
“Minha vontade era não atender mais, mas a gente não pode fazer isso com as crianças. É horrível vê-las chegando e ter que explicar. Fora que a gente está muito preocupada com o cavalo, ele já é mais velho e não aguentaria puxar uma carroça”, afirmou a proprietária.
Procurado pelo G1, o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) disse que enquanto durar a greve ocorrências semelhantes não serão registrados. “A gente entende que pode haver um prejuízo, mas não o comprometimento das investigações [do crime] em detrimento do tempo que durar a paralisação”, disse o diretor Luciano Marinho.
Equoterapia
A instituição atende cerca de 80 pessoas entre 2 e 60 anos todas as semanas. Cerca de 90% delas, segundo Marcela, têm alguma deficiência, como Síndrome de Down, Síndrome de Asperger e autismo ou limitações em decorrência de amputação de membros e sequelas de acidente vascular cerebral. Outros 10% são crianças que fazem equitação lúdica.
Além de Caramelo, o espaço conta com o cavalo Picolé e as éguas Tropicália e Florzinha. Picolé tem atividade semelhante à de Caramelo e atende semanalmente 25 pessoas. Já Florzinha é usada na terapia de 20 crianças de até 5 anos e Tropicália na de dois atletas paraolímpicos, de 26 e 48 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário