Fenômeno de 'terras caídas' atingiu o local.
Espaço está localizado às margens do Rio Negro.
Planta Memorial Encontro das Águas
(Foto: Divulgação )
A área conhecida como Mirante da Embratel, na Zona Leste de Manaus, onde será construído o Memorial do Encontro das Águas, às margens do Rio Negro, vai passar por recuperação. A afirmação é do coordenador da Unidade Gestora do Projeto da Copa 2014 (UGP Copa) no Amazonas, Miguel Capobiango Neto.(Foto: Divulgação )
O espaço passou pelo fenômeno chamado 'terras caídas', quando a velocidade da correnteza do rio provoca o desprendimento de terras das margens e as leva para outros lugares. Devido a modificação no relevo da região, o projeto foi encaminhado para atualizações que possam ser necessárias diante da ocorrência do fenômeno natural.
De acordo com Capobiango, o resgate da encosta tem por objetivo estabilizar a região afetada e proporcionar proteção vegetal para evitar que o deslocamento de terras volte a acontecer. Para a recuperação, há um processo licitatório em andamento.
Questionado sobre os impactos ambientais que a obra deve trazer a região, o coordenador afirma que não há mais massa primária no local visto que já existiam atividades sendo realizadas pela Embratel.
O local construído vai sediar o Fun Park da Copa 2014 em Manaus. Após o evento, a ideia, explica o coordenador da UGP, é que o memorial assuma o papel de mirante para o encontro das águas, com toda a infraestrutura e equipamentos necessários para receber turistas.
O projeto do Memorial do Encontro das Águas foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em 2005 e, atualmente, está sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra).
Regionalização do projeto
Sobre a regionalização da obra, Cabobiango afirma que mesmo tendo sido projetado por um arquiteto em Brasília, o objetivo foi alcançado: deixar em evidência o Encontro das Águas já que a região está situada em uma altura de 40 metros e com vista panorâmica para o fenômeno.
"O local é uma região lindíssima. No projeto, há um restaurante aproveitando a encosta com vista para o rio. O arquiteto entendeu que o memorial não era o destaque mas sim o fenômeno natural que ocorre com o encontro das águas", afirmou o coordenador da UGP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário