Funcionários reivindicam planos de carreira e aumento de 82,3% nos salários.
Segundo o Sindjustiça, a categoria recebe 10% relacionado a um magistrado.
Cerca de seis mil servidores concursados da Justiça de Goiás, declaram greve na tarde desta terça-feira (20), em Goiânia. A paralisação definida em uma assembléia na última quarta-feira (14) tem o objetivo de criar planos de cargos e o aumento de 82,3% nos salários dos funcionários do Judiciário no Estado.
De acordo com Norval Barbosa, diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sindjustiça), o Tribunal de Justiça (TJ) teria prometido o aumento salarial aos servidores desde Agosto. Porém, o presidente da instituição, Vítor Lenza, não cumpriu o prazo e o sindicato decidiu protocolar a greve.
Segundo o Sindjustiça, os salários pagos para a categoria em Goiás estão entre os menores da Justiça Estadual no País. De acordo com o diretor do sindicato, a média de salário é de R$ 1.500, cerca de 90% a menos do que recebem os magistrados (juiz).
Apoio do magistrado
O juiz Átila Naves Amaral, presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), declarou estar incomodado com a situação dos servidores. "Estamos nos solidarizando com o movimento dos servidores. A Asmego tem se incomodado com a distância existente entre a remuneração dos servidores e dos juízes", salienta. Ele ainda ressalta."Estamos numa lanterna vexatória e isso tem de acabar”.
De acordo com Norval Barbosa, diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sindjustiça), o Tribunal de Justiça (TJ) teria prometido o aumento salarial aos servidores desde Agosto. Porém, o presidente da instituição, Vítor Lenza, não cumpriu o prazo e o sindicato decidiu protocolar a greve.
Segundo o Sindjustiça, os salários pagos para a categoria em Goiás estão entre os menores da Justiça Estadual no País. De acordo com o diretor do sindicato, a média de salário é de R$ 1.500, cerca de 90% a menos do que recebem os magistrados (juiz).
Apoio do magistrado
O juiz Átila Naves Amaral, presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), declarou estar incomodado com a situação dos servidores. "Estamos nos solidarizando com o movimento dos servidores. A Asmego tem se incomodado com a distância existente entre a remuneração dos servidores e dos juízes", salienta. Ele ainda ressalta."Estamos numa lanterna vexatória e isso tem de acabar”.
Depois de 20 dias de greve nada foi resolvido ainda. Quem é castigado é o povo que tem processo na justiça e sofre com essa paralisação, pois tudo está parado. As autoridades calam-se diante do problema. Pobre Brasil, cuja "democracia" está indo para o brejo.
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