MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Privatização de equipamentos públicos divide opiniões da população

 

Elevador Lacerda e outros equipamentos de Salvador serão privatizados.
Impostos e tarifa devem ser suficientes para gerir o serviço, diz especialista.

Do G1 BA
A notícia da privatização do Elevador Lacerda, que é um dos símbolos de Salvador, surpreendeu a população.  Os Planos Inclinados do Pilar, Gonçalves e da Liberdade, além das estações da Lapa e de Pirajá também serão privatizadas. A decisão divide a opinião dos baianos.
“Contanto que tenha um serviço eficiente, tudo por ser. Não tem problema não”, diz um dos usuários do transporte.
Outra usuária acha a decisão absurda. “Um absurdo para todos nós que ganhamos um salário mínimo e que precisa pagar transporte. O transporte público já é caro”.
O vendedor Milton Moraes diz que, quem deveria estar cuidando dos transportes públicos é a prefeitura municipal. “A gente paga nossos impostos. Nossos impostos nós vemos entrar, mas não vemos sair”.
Sobre esse assunto, o secretário de municipal de transportes, José Mattos, afirma: “Nós estamos ainda em fase de estudos para poder verificar qual impacto para a tarifa. Nosso objetivo não é vender nenhum bem do patrimônio público, nenhum bem da população de Salvador. Uma empresa privada vai fazer a operação e manutenção dos ascensores. O termo de referência está em elaboração e devemos estar com ele concluído até novembro e aí sim vamos licitar e possivelmente entre meados ou fim de janeiro de 2012 nós já teremos o resultado desse processo”.
A especialista em transporte, Denise Ribeiro, diz que o serviço público deve ser de qualidade. “O ideal é que o serviço fosse prestado pelo próprio órgão público sem necessitar delegar a terceiros, a iniciativa privada. Os impostos e o valor da tarifa deveriam ser suficientes para cobrir todos os custos do serviço”, conclui.
Elevador Lacerda (Foto: Sergio Pedreira/Secom)Preço para usar o Elevador Lacerda pode chegar a R$ 0,50 com mudança (Foto: Sergio Pedreira/Secom)

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