MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 17 de setembro de 2011

Obama vai propor impostos maiores aos milionários, diz jornal

 

'Imposto Buffet' seria cobrado de quem ganha mais de US$ 1 milhão anuais.
Taxação faz parte de pacote que será apresentado ao Congresso.

Do G1, em São Paulo
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve propor nesta segunda-feira (19) a elevação de impostos para os norte-americanos com renda superior a US$ 1 milhão anuais, de acordo com reportagem do jornal "The New York Times".
O imposto – apelidado de "imposto Buffett" – faz parte de um pacote para o corte do déficit das contas públicas dos EUA, que será apresentado ao supercomitê de orçamento do Congresso.
O bilionário investidor Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo, defendeu a elevação de impostos para os mais ricos, afirmando que a medida não afetará os investimentos nem os empregos.
"Enquanto os pobres e a classe média combatem por nós no Afeganistão e enquanto muitos americanos lutam para chegar ao fim do mês, nós, os mega-ricos, continuamos nos beneficiando com isenções fiscais extraordinárias", afirmou ele.
Buffet explicou que os impostos que pagou ao Estado federal representaram 17,4% de seus ganhos no ano passado, enquanto o das 20 pessoas que trabalham em seu escritório oscilou entre 33 e 41%.
A taxa de impostos dos ricos era muito mais elevada nos anos 1980 e 1990 e, no entanto, foram criados quase 40 milhões de empregos entre 1980 e 2000, recorda Buffett. "Vocês sabem o que aconteceu depois: impostos mais baixos e muito menos empregos criados". "As pessoas investem para ganhar dinheiro e uma potencial taxação jamais as fez fugir" completou.
Supercomitê de orçamento
Em agosto, o Congresso dos EUA aprovou um acordo para elevar o limite da dívida do governo federal do país e evitar um default (calote). A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios. Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões), que é o valor máximo estabelecido por lei. Nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso.
Parte do plano aprovado prevê a formação de um comitê formado por republicanos e democratas no Congresso para definir, até 23 de novembro, uma “segunda rodada” de cortes, entre US$ 1,2 trilhão e US$ 1,5 trilhão, que devem ser votados até 23 de dezembro.
O tamanho do corte aprovado será equivalente à elevação no teto da dívida que será então permitida. Se o corte aprovado for menor que US$ 1,2 trilhão, ou se o Congresso não chegar a um acordo, o teto da dívida será elevado em US$ 1,2 trilhão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário