Setor já emprega mais de 40 mil pessoas.
Empresas fabricam uniformes e biquínis.
Natal concentra um polo de indústrias têxteis e de confecção. O setor já emprega mais de 40 mil pessoas que produzem toneladas de fios e fabricam de uniformes a biquínis.
Biquínis coloridos, criativos, ousados. Os modelos fabricados pela empresa no Rio Grande Do Norte fazem sucesso no Brasil e em várias partes do mundo.
“O mercado de moda praia hoje evoluiu bastante. As mulheres não usam o mesmo biquíni duas vezes, no verão ela está usando um, no próximo outro, então tem aquele culto ao corpo. É um produto bastante vendável, elas procuram sempre para estar com uma novidade”, diz Débora Saionara, empresária.
A empresária Debora Saionara se inspira em revistas e viagens pelo Brasil e exterior. Os biquínis com desenhos pintados à mão de pontos turísticos e do carnaval nordestino chamam atenção. O corte ousado e a versatilidade também são pontos fortes. Um deles, por exemplo, vira uma minissaia.
“E mais um diferencial: a parte de cima é vendida separada da parte de baixo. O cliente tem a opção de montar o seu biquíni, ele monta da cor que ele quer, do tamanho que ele quer, da forma que ele quer montar”, diz a empresária.
A fábrica começou há 23 anos com um investimento de R$ 10 mil em duas máquinas de costura e tecido. Hoje a empresa produz 40 mil peças por mês, e emprega 48 pessoas. Para a empresária, a mão de obra abundante e barata da região torna o produto competitivo, mas precisa ser treinada.
A empresa dribla um problema comum na moda praia. As vendas disparam no verão, e caem até 70% no inverno. Aqui, essa sazonalidade é compensada pela demanda nos diferentes climas dos mercados externos que a empresa conquistou. Além do Brasil, ela vende para os Estados Unidos e Europa.
“Do ano passado em relação a este ano, aumentou em 70% o faturamento com exportação, e o mercado local também, ele está olhando com outros olhos para a moda praia”, ressalta a empresária.
Uniformes
Mas os biquínis são apenas parte da diversificada indústria têxtil no Rio Grande do Norte. O empresário Anderson Magalhães aproveita o bom momento do turismo e fatura com uniformes para hotéis e pousadas.
“O segmento têxtil aqui no estado é muito forte. Então a gente iniciou as atividades com intuito de trabalhar na área de confecção para empresas. É um mercado bom de ser explorado. O estado está em forte expansão, o crescimento econômico daqui é bem favorável para esse segmento”, afirma.
A empresa produz 4 mil unidades por mês. Além do setor hoteleiro, também faz uniformes para a construção civil e hospitais. As peças são personalizadas.
“O uniforme serve como propaganda da empresa. Por isso é importante a gente trabalhar, personalizar muito bem a logomarca dele, trabalhar as cores, para que ele possa divulgar bem a empresa dele”, diz Janaina Magalhães, empresária.
A produção é terceirizada na fábrica. Para Anderson, é uma forma de direcionar melhor o capital da empresa. Se fosse produzir ele mesmo, o empresário teria de investir R$ 70 mil só em equipamentos. “Hoje um valor desses utiliza em marketing, internet, mídias impressas, estoque, comprando material direto da fábrica, deixando ele já em casa para a gente levar ao cliente uma proposta com menor preços”, afirma.
As peças são feitas em algodão e poliester. O tecido é cortado e costurado. O logotipo do cliente é aplicado por dois métodos: a serigrafia, que é uma impressão térmica, e o bordado, feito nesta máquina, ao ritmo de mil pontos por minuto. O segredo para se dar bem nesse mercado é trabalhar rápido. A empresa produz e entrega em até 20 dias.
“É ponto fundamental para toda empresa de uniformes profissionais. A grande maioria dos clientes sempre vem com prazos, necessidade estourando, já no limite, então a gente tem que entender as necessidades dos clientes e atender da melhor forma as expectativas que eles têm com a gente”, diz o empresário.
Com investimento de R$ 30 mil é possível montar uma pequena fábrica de uniformes, desde que a produção seja terceirizada. Hoje o empresário vende para o Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Para ele, quem abrir uma empresa agora, vai encontrar muitas oportunidades. O mercado favorece os negócios.
A construção civil e o turismo estão aquecidos em Natal, que vai ser uma das sedes da copa do mundo em 2014. Essa mistura de ingredientes resulta numa combinação explosiva para os negócios.
E o grande potencial está em clientes como hotéis. Em três anos, a empresa espera triplicar a venda de uniformes para o setor.
O hotel comprou 30 uniformes. Os modelos têm calça, camisa e gravata para o pessoal da recepção, e bermuda para os mensageiros. Cada um custa em média R$ 80. As peças seguem os tons do hotel: o amarelo das paredes e o marrom das poltronas e piso. Para o gerente
Fancisco Macedo, os uniformes são parte da decoração e constroem a boa imagem da casa.
“O retrato da empresa está nos profissionais, e eles todos têm que estar impecáveis”, diz Francisco Macedo, gerente do hotel.
Com os hotéis atentos em fazer bonito diante dos turistas, ganha a fábrica de uniformes. “Aqui vai ter muito investimento, vai ter muita geração de emprego e renda e a gente espera atender as demandas de uniformes, as expectativas de todos os clientes”, diz Anderson.
Biquínis coloridos, criativos, ousados. Os modelos fabricados pela empresa no Rio Grande Do Norte fazem sucesso no Brasil e em várias partes do mundo.
“O mercado de moda praia hoje evoluiu bastante. As mulheres não usam o mesmo biquíni duas vezes, no verão ela está usando um, no próximo outro, então tem aquele culto ao corpo. É um produto bastante vendável, elas procuram sempre para estar com uma novidade”, diz Débora Saionara, empresária.
A empresária Debora Saionara se inspira em revistas e viagens pelo Brasil e exterior. Os biquínis com desenhos pintados à mão de pontos turísticos e do carnaval nordestino chamam atenção. O corte ousado e a versatilidade também são pontos fortes. Um deles, por exemplo, vira uma minissaia.
“E mais um diferencial: a parte de cima é vendida separada da parte de baixo. O cliente tem a opção de montar o seu biquíni, ele monta da cor que ele quer, do tamanho que ele quer, da forma que ele quer montar”, diz a empresária.
A fábrica começou há 23 anos com um investimento de R$ 10 mil em duas máquinas de costura e tecido. Hoje a empresa produz 40 mil peças por mês, e emprega 48 pessoas. Para a empresária, a mão de obra abundante e barata da região torna o produto competitivo, mas precisa ser treinada.
A empresa dribla um problema comum na moda praia. As vendas disparam no verão, e caem até 70% no inverno. Aqui, essa sazonalidade é compensada pela demanda nos diferentes climas dos mercados externos que a empresa conquistou. Além do Brasil, ela vende para os Estados Unidos e Europa.
“Do ano passado em relação a este ano, aumentou em 70% o faturamento com exportação, e o mercado local também, ele está olhando com outros olhos para a moda praia”, ressalta a empresária.
Uniformes
Mas os biquínis são apenas parte da diversificada indústria têxtil no Rio Grande do Norte. O empresário Anderson Magalhães aproveita o bom momento do turismo e fatura com uniformes para hotéis e pousadas.
“O segmento têxtil aqui no estado é muito forte. Então a gente iniciou as atividades com intuito de trabalhar na área de confecção para empresas. É um mercado bom de ser explorado. O estado está em forte expansão, o crescimento econômico daqui é bem favorável para esse segmento”, afirma.
A empresa produz 4 mil unidades por mês. Além do setor hoteleiro, também faz uniformes para a construção civil e hospitais. As peças são personalizadas.
“O uniforme serve como propaganda da empresa. Por isso é importante a gente trabalhar, personalizar muito bem a logomarca dele, trabalhar as cores, para que ele possa divulgar bem a empresa dele”, diz Janaina Magalhães, empresária.
A produção é terceirizada na fábrica. Para Anderson, é uma forma de direcionar melhor o capital da empresa. Se fosse produzir ele mesmo, o empresário teria de investir R$ 70 mil só em equipamentos. “Hoje um valor desses utiliza em marketing, internet, mídias impressas, estoque, comprando material direto da fábrica, deixando ele já em casa para a gente levar ao cliente uma proposta com menor preços”, afirma.
As peças são feitas em algodão e poliester. O tecido é cortado e costurado. O logotipo do cliente é aplicado por dois métodos: a serigrafia, que é uma impressão térmica, e o bordado, feito nesta máquina, ao ritmo de mil pontos por minuto. O segredo para se dar bem nesse mercado é trabalhar rápido. A empresa produz e entrega em até 20 dias.
“É ponto fundamental para toda empresa de uniformes profissionais. A grande maioria dos clientes sempre vem com prazos, necessidade estourando, já no limite, então a gente tem que entender as necessidades dos clientes e atender da melhor forma as expectativas que eles têm com a gente”, diz o empresário.
Com investimento de R$ 30 mil é possível montar uma pequena fábrica de uniformes, desde que a produção seja terceirizada. Hoje o empresário vende para o Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Para ele, quem abrir uma empresa agora, vai encontrar muitas oportunidades. O mercado favorece os negócios.
A construção civil e o turismo estão aquecidos em Natal, que vai ser uma das sedes da copa do mundo em 2014. Essa mistura de ingredientes resulta numa combinação explosiva para os negócios.
E o grande potencial está em clientes como hotéis. Em três anos, a empresa espera triplicar a venda de uniformes para o setor.
O hotel comprou 30 uniformes. Os modelos têm calça, camisa e gravata para o pessoal da recepção, e bermuda para os mensageiros. Cada um custa em média R$ 80. As peças seguem os tons do hotel: o amarelo das paredes e o marrom das poltronas e piso. Para o gerente
Fancisco Macedo, os uniformes são parte da decoração e constroem a boa imagem da casa.
“O retrato da empresa está nos profissionais, e eles todos têm que estar impecáveis”, diz Francisco Macedo, gerente do hotel.
Com os hotéis atentos em fazer bonito diante dos turistas, ganha a fábrica de uniformes. “Aqui vai ter muito investimento, vai ter muita geração de emprego e renda e a gente espera atender as demandas de uniformes, as expectativas de todos os clientes”, diz Anderson.
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