MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

G7 indica ação coordenada mas oferece pouco contra crise

 

Documento fala em traçar plano que concilie austeridade e crescimento.
Ministros das Finanças do G7 estão reunidos em Marselha, na França.

Do G1, com informações da Reuters
Os ministros de Finanças do G7 prometeram nesta sexta-feira (9) dar uma resposta coordenada à desaceleração na economia global, mas não deram detalhes e diferiram na ênfase sobre a crise de dívida na Europa.
Os Estados Unidos pressionaram as maiores economias da Europa a darem um "inequívoco" suporte financeiro aos estados mais fracos da zona do euro, para superarem uma crise de dívida que está ameaçando a recuperação da economia global. A Alemanha, contudo, ressaltou que a prioridade é cortar os déficits.
Em "termos de referência" acertados de modo conjunto após horas de conversas na cidade portuária francesa de Marselha, os ministros de Finanças do G7 e presidentes de bancos centrais não sinalizaram nenhuma mudança na política para tentar reavivar a fraca recuperação.
"Nós nos reunimos nesse momento de novos desafios... para o crescimento, déficits fiscais e dívida soberana. Há agora sinais claros de uma desaceleração do crescimento global. Estamos comprometidos com uma forte resposta coordenada a esses desafios", informou o comunicado do grupo.
"Devido à natureza ainda frágil da recuperação, precisamos percorrer o difícil caminho de alcançar planos de ajuste fiscal, ao mesmo tempo em que damos suporte à atividade econômica, levando em conta diferentes circunstâncias nacionais", disseram, numa tentativa de traçar um plano que concilie austeridade e crescimento. Mas, o breve comunicado não trouxe nada de novo.
A França exerce atualmente a presidência do G7, grupo formando pelas economias mais ricas (composto por Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, Itália, Grã-Bretanha e Canadá).
"Nós temos de abandonar a ideia de que há uma única solução para todos... Não é rigor (austeridade) versus crescimento", afirmou o ministro das Finanças francês, François Baroin, em coletiva.
Ainda assim, houve claramente uma diferença de tom entre o pedido do secretário de Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, por mais ajuda aos países europeus com elevada dívida, e a ênfase dada pelo ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, sobre cortar elevados déficits.
"Não acho que as pessoas estão esperando um grande acordo e certamente o G7 parece não estar muito no caminho de uma ação concreta", disse o estrategista-chefe da Forex.Com, Brian dolan, em Nova Jersey.

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