Amostras de alimentos foram enviadas a laboratório, diz secretário de saúde.
Na terça-feira (27), cerca de 180 alunos passaram mal após a refeição.
Materiais escolares foram deixados para trás
depois de mal-estar (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
As aulas na Escola Municipal Professora Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande, foram suspensas até que as autoridades em saúde descubram as causas do mal-estar que acometeu cerca de 180 pessoas, entre alunos e funcionários, na tarde de terça-feira (27). As vítimas, na maioria crianças, tiveram crises de náuseas, vômito, dor de cabeça e dor abdominal e foram encaminhadas a hospitais e postos de saúde da cidade.depois de mal-estar (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Amostras dos alimentos e de água foram coletadas e enviadas para análise em um laboratório. No cardápio servido aos alunos, o almoço do dia era composto por arroz, feijão, farofa com salsicha e ovo, salada de repolho e tomate. Gelatina foi oferecida como sobremesa.
De acordo com o secretário municipal de saúde, Leandro Mazina, não havia produtos com data de validade vencida na despensa da escola, nem irregularidade no armazenamento ou na refrigeração dos alimentos. "Entendemos que foi algo pontual. Agora precisamos dos resultados de laboratório para sabermos qual tipo de bactéria ou outro fator pode ter causado essa contaminação", afirmou Mazina. Os laudos devem ser concluídos nos próximos dias.
O secretário municipal de governo, Rodrigo Aquino, disse que são rotineiras as vistorias à alimentação servida aos alunos nas escolas da rede municipal, mas por causa do recente episódio, as ações serão intensificadas. Já a direção da Escola Municipal Professora Iracema Maria Vicente determinou a desinfecção do piso da escola, do refeitório e da cozinha.
De acordo com a prefeitura de Campo Grande, 12 crianças ainda permanecem internadas em hospitais da cidade. Pais de alunos estiveram na escola na manhã desta quarta-feira (28) para buscar os pertences deixados para trás depois o incidente.
Avó conta que ficou desesperada com incidente em
escola (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
"Fiquei desesperada", diz avóescola (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Sônia Mara Cândido da Silva, de 47 anos, é avó de três estudantes. A neta de nove anos de idade passou mal e foi encaminhada à Santa Casa, mas ela recebeu alta médica na noite de terça-feira (27).
A avó conta como reagiu à situação quando chegou à escola. "Fiquei desesperada. Até agora não entendi o que aconteceu. Já entrei na cozinha da escola, até almocei aqui. É tudo muito bem feito e higiênico", diz Sônia.
A escola funciona em período integral, atendendo 557 alunos, da pré-escola ao 5º ano do ensino fundamental, na faixa etária dos 5 aos 11 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário