BRASÍLIA - Em cerimônia no Palácio do Planalto, da qual os jornalistas foram impedidos de participar, a presidente Dilma Rousseff empossou na sexta-feira, 16, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA). Dilma aproveitou a cerimônia para responder às críticas sobre nomeações políticas que dominam seu governo.
"Escolhas políticas não desmerecem nenhum governo", disse Dilma, num afago aos peemedebistas que estavam na plateia, entre eles o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), padrinho político de Gastão, e do seu antecessor, Pedro Novais, que deixou o cargo acusado de pagar empregados domésticos com verba da Câmara.
Novais não compareceu à cerimônia e recebeu apenas um breve e seco agradecimento por sua passagem pelo governo. Os jornalistas só puderam ver a cerimônia pela transmissão oficial feita pela TV NBR, do governo.
Dilma justificou que "é com políticos e com partidos políticos, com técnicos e com especialistas, que se governa um país tão complexo como o Brasil". E completou, sob aplausos: "A política bem exercida é uma atividade nobre e imprescindível à sociedade democrática".
O novo ministro, ao discursar antes da presidente, citou três vezes a palavra "medo" ao falar sobre a sua disposição de assumir o cargo. Ele lembrou que chegou "assustadíssimo" ao gabinete de Dilma, acompanhado do vice-presidente Michel Temer, quando recebeu o convite. "O medo facilitou a decisão. Eu estava com tanto medo que, nem que eu quisesse, eu poderia dizer não para a senhora", disse ele.
Gastão Vieira citou ainda uma frase do padre Antonio Vieira (1608-1697) e disse ser um "descendente distante" do religioso. "Só existimos quando fazemos. No dia em que não fazemos, apenas duramos", disse.
"Escolhas políticas não desmerecem nenhum governo", disse Dilma, num afago aos peemedebistas que estavam na plateia, entre eles o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), padrinho político de Gastão, e do seu antecessor, Pedro Novais, que deixou o cargo acusado de pagar empregados domésticos com verba da Câmara.
Novais não compareceu à cerimônia e recebeu apenas um breve e seco agradecimento por sua passagem pelo governo. Os jornalistas só puderam ver a cerimônia pela transmissão oficial feita pela TV NBR, do governo.
Dilma justificou que "é com políticos e com partidos políticos, com técnicos e com especialistas, que se governa um país tão complexo como o Brasil". E completou, sob aplausos: "A política bem exercida é uma atividade nobre e imprescindível à sociedade democrática".
O novo ministro, ao discursar antes da presidente, citou três vezes a palavra "medo" ao falar sobre a sua disposição de assumir o cargo. Ele lembrou que chegou "assustadíssimo" ao gabinete de Dilma, acompanhado do vice-presidente Michel Temer, quando recebeu o convite. "O medo facilitou a decisão. Eu estava com tanto medo que, nem que eu quisesse, eu poderia dizer não para a senhora", disse ele.
Gastão Vieira citou ainda uma frase do padre Antonio Vieira (1608-1697) e disse ser um "descendente distante" do religioso. "Só existimos quando fazemos. No dia em que não fazemos, apenas duramos", disse.
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