MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Alta dos alimentos em agosto afeta mais famílias que ganham menos

 

O índice da inflação sobre as famílias que recebem de um a dois salários mínimos e meio por mês subiu 0,33% em agosto. Em julho, tinha registrado queda de 0,25%.

Os preços de alimentos básicos consumidos pelas famílias brasileiras pressionaram a inflação, em agosto. E pesaram mais no bolso de quem ganha menos.
No carrinho de dona Sessi, na cesta do seu Valter, nas sacolas de dona Marilza. Quem saiu às compras não teve como fugir: “Eu gastava R$ 200. Mês passado gastei quase R$ 300 para levar a mesma coisa”, conta a diarista Sessi Maia.
A alta de preços afeta todo mundo, mas acaba pesando mais sobre quem ganha menos. Principalmente, porque os brasileiros com renda menor usam em média, 40% do orçamento só para comprar comida.
O impacto da inflação sobre as famílias que recebem de um a dois salários mínimos e meio por mês é medido pela Fundação Getúlio Vargas. Em agosto, o índice subiu 0,33%. Em julho, tinha registrado queda de 0,25%. Foi justamente a alimentação que ficou mais cara, produtos como arroz, feijão, frango e carne. Quem ganha menos sentiu ainda os aumentos com saúde e cuidados pessoais e habitação.
“Vale as famílias ficarem alerta, economizando o máximo possível, tanto na parte da alimentação, quanto na parte de tarifa pública, para tentar esticar o orçamento neste contexto de alta”, explica o economista da FGV André Braz.
As ofertas são variadas, mas quando a comida mais básica tem os maiores aumentos fica difícil fazer substituições. Como trocar arroz, feijão, carne, frango no dia a dia? A saída pode estar em uma antiga receita: pesquisa de preços.
A cozinheira Beth Bonifácio fica de olho tanto na cozinha quanto nas promoções dos supermercados. Para não repassar o aumento dos alimentos para as quentinhas que vende, corre atrás de descontos: “Às vezes dois mercados no mesmo dia, ou três. Porque coincide das promoções serem no mesmo dia. Então tem que correr, uma coisa compra em um outra coisa compra em outro. Tem que ir a luta”, conta a cozinheira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário